Este potencial desaparecimento da rocha deixou as autoridades japonesas preocupadas porque a ilhota faz parte da fronteira marítima do Japão — o que significa que o tamanho das águas territoriais pode ter diminuído, segundo sugere o Quartz.

De acordo com emissora nacional japonesa NHK, o alerta foi dado pelos habitantes da vila de Sarufutsu (um local muito frio, que fica numa das extremidades a norte do Japão, mas com um lago famoso para a pesca de salmão), em meados de outubro, pelo que a guarda costeira tem planos para iniciar uma investigação no dia 2 de novembro.

A guarda costeira japonesa indicou que a última vez que houve uma inspeção à ilha, que estava apenas a 1,4 metros acima do nível do mar, foi há 31 anos. 

Órgãos de comunicação locais, citando uma fonte da autoridade marítima de Kokkaido, revelou que a ilha pode ter desaparecido como resultado da «erosão natural causada pelas ondas e gelo das águas frias e tempestuosas do Mar de Okhotsk», que separa Hokkaido da ilha russa de Sakhalin.

A ilhota, apesar do reduzido tamanho, tinha sido batizada há quatro anos com o nome Esanbe Hanakita Kojima. Não é caso único, no entanto, já que Kojima faz parte das 158 ilhas desabitadas que o Japão deu nome para clarificar que pertencem ao país.

Todavia, o Japão não é o único país a perder uma ilha recentemente. No mês passado, aconteceu o mesmo a 650 quilómetros das ilhas havaianas, quando uma pequena ilha desapareceu do mapa depois do Furacão Walaka ter varrido a região.