De acordo com as estatísticas oficiais hoje divulgadas, verificou-se um crescimento de 60 por cento de visitantes, quando considerados os números dos últimos seis anos, de 2012 a 2017, inclusive.

É a primeira vez que os museus, monumentos e palácios, tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) ultrapassam os cinco milhões de visitantes, sendo que em 2016 estes espaços tinham recebido mais de 4,6 milhões de pessoas.

A tendência de crescimento nestes espaços é comum aos museus, monumentos e palácios, observando-se, no entanto, que os Palácios Nacionais - Mafra e Ajuda - são os que mais cresceram de 2016 para 2017, em número de visitantes, em cerca de 27 por cento.

No mesmo período, os monumentos registaram globalmente um crescimento de 6,9 por cento e, os museus, de 5,2 por cento.

A liderar as visitas está o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com 1.166.793 entradas (mais 7,9% que no ano anterior), seguindo-se a Torre de Belém, com 575.875 (menos 16%), o Mosteiro da Batalha, com 492.093 (mais 24,1%), depois o Palácio Nacional de Mafra, com 377.961 (mais 15,4%), e o Convento de Cristo, com 354.763 (mais 19,9%).

O Panteão Nacional, em Lisboa, que foi alvo de polémica no ano passado, devido à realização de um jantar privado, recebeu 149.931 visitantes (mais 24,2%), e o Palácio Nacional da Ajuda recebeu 126.240 (mais 80,6%).

Nos museus, o Museu Nacional dos Coches lidera as visitas, com 350.254 (menos 8,5% do que no ano anterior), seguido do Museu Nacional de Arte Antiga, com 212.669 (mais 21,1%), o Museu Nacional do Azulejo, com 193.444 (mais 20,5%), o Museu Nacional de Arqueologia, com 167.634 (mais 14,1%), e o Museu Nacional Machado de Castro, com 108.385 (menos 2%).

A DGPC explica que a descida nos visitantes da Torre de Belém se deve à introdução de uma política de limitação de entradas, a partir do ano passado, por questões de segurança.

(Notícia atualizada às 13h43)