A obra, com data do século XVII, foi identificada por Bendor Grosvenor, do programa Britain’s Lost Masterpieces (obras-primas perdidas do Reino Unido, na tradução em português), da BBC.
A pintura pertencia a uma coleção do museu de Glasgow e estava exposta ao público mas pensava-se que se tratava de uma cópia tardia realizada por outro artista.
O retrato restaurado de George Villiers, o primeiro duque de Buckingham, foi identificado como um “Rubens” verdadeiro por Bem van Beneden, diretor da Rubenshuis, a casa-atelier do artista em Antuérpia, na Bélgica, que considera que acrescentar esta pintura à obra de retratos do artista mostra como ele abordava o género.
“Descobrir o retrato de uma figura tão importante na história britânica por um dos artistas mais relevantes foi incrivelmente emocionante”, disse Grosvenor.
As camadas de tinta acrescentadas em algumas áreas do quadro por outro artista posterior, em cima da camada original, e a acumulação de anos de poeira e sujidade, obscureceram o trabalho de Rubens até ao ponto de confundir com outro.
A pintura foi submetida a trabalhos de conservação do restaurador Simon Gillespie para voltar a ter a aparência original e será exibida na Galeria e Museu de Arte Kelvingrove, em Glasgow, na próxima quinta-feira, segundo a BBC.
Peter Paul Rubens viveu entre 1577 e 1640, sendo um dos mais destacados pintores flamengo do estilo barroco.
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