Afinal, o direito à greve dos polícias vai ou não ser discutido em janeiro?
Edição por Ana Damázio
Questionada pelos jornalistas, no dia de ontem, no encerramento do congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) sobre se estava disposta a conceder o direito à greve aos polícias, Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, afirmou: "Vamos começar, no dia 6 de janeiro, um conjunto de revisões e é um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa".
Em reação, Paulo Santos, presidente da ASSPP/PSP, destacou que o direito à greve é reivindicado há muito tempo pelos sindicatos e manifestou a sua satisfação pela abertura demonstrada pela ministra.
Contudo, mais tarde, o Ministério da Administração Interna enviou um comunicado às redações, referindo que "a posição do Governo é clara: nesse diálogo pode ser discutida a representação laboral e os direitos sindicais, mas não o direito à greve".
Já hoje, na sequência do esclarecimento por parte do Ministério, Paulo Santos afirmou: "Não queria perder tempo nesta espuma dos dias que é a aparente incompatibilidade entre a senhora ministra e o senhor primeiro-ministro" que, segundo o dirigente da ASSPP/PSP, terá levado o Ministério a emitir um esclarecimento.
E continuou: "Há uma coisa que eu sei: a senhora ministra mostrou uma abertura que é de saudar", disse Paulo Santos, salientando que "era importante o senhor primeiro-ministro entender que, mais cedo ou mais tarde, nós vamos ter este direito".
Por agora, a ASPP/PSP vai "acolher o desafio" feito por juristas no congresso para promover o debate do tema e irá sensibilizar o "Tribunal Constitucional e os partidos políticos" para a greve dos polícias.
*Com Lusa
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