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Newsletter diária • 11 abr 2025

 
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Ucrânia: depois da guerra, como manter a paz?

 
 

O Reino Unido e França lideram as negociações sobre a "aliança de voluntários", formada por cerca de 30 países, sobre o possível destacamento de forças na Ucrânia num rescaldo de um eventual cessar-fogo.

Entretanto, apesar desta movimentação, muitas perguntas permanecem sem resposta, tais como o tamanho de cada força, quem contribuirá com o quê, qual seria o mandato e se os Estados Unidos apoiariam esta iniciativa.

Reino Unido e França descrevem o possível envio como uma "força de segurança" destinada a oferecer à Ucrânia algum tipo de garantia, caso o presidente de Estados Unidos, Donald Trump, chegue a um acordo com o homólogo russo, Vladimir Putin. Mas ainda não foi dito em qual parte da Ucrânia as tropas estrangeiras seriam destacadas.

O ministro da Defesa do Reino Unido, John Healey, reiterou que não será "uma força de manutenção de paz que separará as partes em guerra".

Em contrapartida, afirmou que o destacamento teria como objetivos: "primeiro, garantir a segurança dos céus; segundo, a segurança dos mares; terceiro, apoiar a paz em terra; e quarto, apoiar as forças armadas ucranianas para que se tornem o próprio elemento dissuasivo".

A imprensa britânica informou em fevereiro que as discussões iniciais haviam estimado o tamanho de qualquer força em menos de 30.000 soldados, embora os diplomatas tenham dito que provavelmente seria menor.

As autoridades enfatizam cada vez mais que um propósito essencial para qualquer envio estrangeiro seria dar tempo às forças da Ucrânia para que se reconstituíssem após mais de três anos de guerra.

"Em última instância, estas garantias de segurança também seriam implantadas para permitir um caminho de regeneração para as forças armadas ucranianas", declarou o ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu.

*Com AFP