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Newsletter diária • 26 mai 2021

 
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A Bielorrússia, um jornalista e um avião desviado

 
 

Edição por Alexandra Antunes

A Bielorrússia e o avião

  • O Conselho de Segurança da ONU realiza hoje uma reunião informal de emergência à porta fechada sobre a Bielorrússia, acusada de desviar um avião europeu para deter um opositor do regime que seguia a bordo. Esta sessão, que deverá decorrer em formato de videoconferência, foi solicitada pela França, Irlanda e Estónia.
  • Os diplomatas consideraram improvável que o Conselho de Segurança da ONU consiga chegar a um acordo nesta reunião para emitir uma declaração conjunta, já que a Rússia apoia firmemente a atuação da Bielorrússia face ao desvio de um avião.
  • As autoridades bielorrussas detiveram no domingo o jornalista Roman Protasevich, depois de o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, ter ordenado que o voo da companhia aérea Ryanair, que fazia a rota de Atenas para Vílnius, capital da Lituânia, fosse desviado para o aeroporto de Minsk.
  • Roman Protasevich, de 26 anos, é o ex-chefe de redação do influente canal Nexta, que se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de agosto de 2020.

Covid-19 e águas residuais

  • Os resultados do projeto COVIDETECT, sobre deteção, quantificação e modelação do coronavírus SARS-CoV-2 em águas residuais são apresentados numa sessão que conta com a participação do ministro do Ambiente e Ação Climática, da ministra da Saúde e da secretária de Estado do Ambiente.
  • O COVIDETECT pretende criar um sistema de alerta precoce da circulação do SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, na comunidade, através da vigilância dos sistemas de saneamento, que poderá contribuir para a mitigação de eventuais novos surtos da doença.
  • O projeto envolveu a análise de mais de 200 amostras de águas residuais recolhidas à entrada e à saída das estações de tratamento que servem cerca de 20% da população de Portugal e zonas com elevada prevalência de infeções para detetar a presença de material genético do coronavírus nos efluentes que chegam às ETAR. As estações de tratamento estudadas estão localizadas em Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães.
  • Uma das conclusões do projeto é a de que o tratamento dos efluentes das ETAR é eficaz na remoção do SARS-CoV-2 da rede de esgotos, uma vez que foi registada a ausência de material genético do vírus nos efluentes tratados pelas cinco ETAR envolvidas no estudo. Mesmo a deteção de material genético do vírus nas águas residuais à entrada das ETAR, não significa que o vírus se encontre ativo e que se possa propagar por via hídrica.