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Newsletter diária • 04 nov 2022

 
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A Igreja Ortodoxa Ucraniana obedece a Moscovo?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

O arcebispo de Braga recebeu, a 30 de setembro, "uma delegação da Igreja Ortodoxa Ucraniana liderada pelo Metropolita Meletiy de Chernivtsi e Bukovina", na qual estava incluído Alexander Piskunov, pároco da Igreja Ortodoxa Russa do Porto.

Contactada pelo SAPO24, a Arquidiocese de Braga identifica a totalidade dos elementos junto a D. José Cordeiro: à esquerda o Metropolita Meletiy, ao centro o P. Gerontiy, "da paróquia ortodoxa ucraniana das Santas Mártires Fé, Esperança e Caridade, que celebra regularmente numa capela da paróquia de Maximinos da Arquidiocese de Braga", e à direita o P. Alexander", que esteve no encontro "na qualidade de tradutor", mas cuja presença e proveniência era "desconhecida" para a Arquidiocese.

Inicialmente, não tinham sido nomeados todos os elementos na fotografia na publicação no Facebook de D. José Cordeiro e também no site de Braga, mas não houve "intenção de ocultar" a informação, "até porque partiu da Arquidiocese de Braga divulgar publicamente este encontro".

"Foi um encontro de apresentação de cumprimentos, dado que o Metropolita Meletiy, da Igreja Ortodoxa Ucraniana, e o Sr. Arcebispo, D. José Cordeiro, ainda não se conheciam pessoalmente", acrescenta a Arquidiocese.

Ao SAPO24, Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, refere que Alexander Piskunov "faz parte do Congresso dos Compatriotas Russos junto da Embaixada da Rússia e da Fundação Mundo Russo". "É uma pessoa completamente contra a Ucrânia", denuncia.

Alexander Piskunov, em declarações ao SAPO24, confirmou ter estado na Arquidiocese com a delegação ucraniana, enquanto tradutor, e frisou que há uma "relação próxima" entre as várias igrejas ortodoxas, mas escusou-se a fazer mais comentários.

Pavlo Sadokha refere ainda que o próprio Metropolita que esteve em Braga é uma figura controversa. Contudo, diz, para se perceber o porquê de isto ser "escandaloso" é necessário fazer a distinção entre as várias igrejas ortodoxas em causa.

Leia mais no artigo abaixo sobre esta história.

 
 
José Couto Nogueira
 
 

O conceito grego de democracia (“demos”, povo, e “cratos”, poder) foi proposto pelos pensadores modernos no século XII e tornou-se uma proposta generalizada no século XVII. Hoje é uma ideia universal, mas a prática tem-se mostrado muito mais complicada. Continuar a ler

 
 
 
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