A guerra desencadeada com a invasão russa da Ucrânia veio dar à NATO, aos 73 anos de vida, o vigor e protagonismo que nunca antes teve. Continuar a ler
Suécia, Finlândia e Turquia reúnem-se no arranque da cimeira de Madrid
A cimeira da NATO arranca na quarta-feira, mas hoje o dia será já cheio de encontros paralelos em Madrid, como o da Suécia e Finlândia, que querem aderir à organização, com a Turquia, que coloca entraves à pretensão.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, vai encontrar-se com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinisto, e com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, para discutir as candidaturas da Suécia e da Finlândia, na presença do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg.
A Turquia anunciou um bloqueio das candidaturas sueca e finlandesa em meados de maio, e espera-se que a questão seja um dos destaques da cimeira de Madrid. O país acusa a Suécia de albergar militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização que Ancara considera terrorista.
A cimeira de Madrid vai reunir delegações de mais de 40 países, entre os 30 membros da NATO e outros convidados, e decorre condicionada pela guerra na Ucrânia, provocada pela invasão russa de 24 de fevereiro.
O encontro foi convocado e pensado inicialmente antes da guerra na Ucrânia e tem entre os convidados países da Ásia e do Pacífico (Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia), do Médio Oriente (Jordânia) e de África (Mauritânia), assim como os seis estados da União Eurpeia que estão fora da NATO (Finlândia, Suécia, Áustria, Chipre, Irlanda e Malta).
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