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Newsletter diária • 24 jul 2023

 
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Afinal, quem vai formar Governo em Espanha?

 
 

É a pergunta que se coloca neste momento em Espanha, depois das eleições legislativas este domingo no país vizinho: afinal, quem vai formar Governo em Espanha?

Nesta manhã de segunda-feira, estavam contabilizados 98% dos votos, com o Partido Popular de Alberto Núñez Feijóo a recolher a maioria dos votos. Ainda assim, incapaz de formar Governo, dado que são necessários 176 deputados no Parlamento para tal. E nem a coligação com o VOX, que tem 33 eleitos, serve para chegar ao ambicionado 'trono' do poder, ficando a escassos sete lugares.

O PSOE, do primeiro-ministro Pedro Sánchez, teve menos votos que o PP, mas a verdade é que poderá continuar no poder. Elegeram 'apenas' 122 deputados, que podem chegar aos 153 com os 31 da plataforma de extrema-esquerda Sumar. Ainda menos que a coligação de direita, mas a verdade é que Sánchez poderá 'ganhar' mais assentos parlamentares com acordos com os partidos da Catalunha.

Neste momento, com os votos contados, estas são as possibilidades de Governo:

- coligação do PP com o Vox: 169 deputados.

- coligação PSOE com o Sumar: 153 deputados.

- coligação do PSOE com o Sumar, ERC, EAJ-PNV, EH Bildu e BNG: 172 deputados.

Estas eleições, refira-se, tiveram uma participação de 69,09%, mais 2,86% em relação às últimas, em  2019, num total de 37.469.142 eleitores, que votaram para escolher 350 deputados e 208 senadores.

As legislativas estavam inicialmente marcadas para dezembro, mas foram antecipadas por Pedro Sánchez depois da derrota da esquerda nas municipais e regionais de 28 de maio.

Quatro partidos apresentaram listas de âmbito nacional e têm pretensão de chegar ao Governo: Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Partido Popular (PP, direita), Somar (extrema-esquerda) e VOX (extrema-direita).

 
 
O PP ganhou e Feijóo vai reivindicar o direito de formar governo. Mas as contas da governação não estão a seu favor
 
 

Atualidade

 

O líder do PP levou o partido à vitória enquanto mais votado, conquistando mais 47 deputados do que em 2019. Mas, à semelhança do que já aconteceu em Portugal, as contas para o futuro governo podem não lhe ser favoráveis.

 
 
 
 
 

 
 

É imperioso que os nossos vizinhos virem a página, privilegiando o crescimento económico e o reforço da capacidade financeira das famílias. Uma Espanha forte, com poder de compra reforçado, é crucial para construir um Portugal melhor. Continuar a ler