Ainda falamos da varíola-dos-macacos?
Edição por Alexandra Antunes
Entre a guerra, a crise económica e energética e outros temas, ainda se fala da varíola-dos-macacos em Portugal? A resposta é sim.
Esta sexta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que, entre 16 de julho e 9 de outubro, 526 contactos próximos e 150 pessoas que integram grupos com risco acrescido de infeção pelo vírus Monkeypox já foram vacinados.
Neste momento, o processo de vacinação está a decorrer nas regiões do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, estando a ser também organizada nas restantes regiões do país.
Os dados da DGS referem ainda que, desde 3 de maio, dia em que foi detetada a presença do vírus Monkeypox (VMPX) em Portugal, com a confirmação laboratorial de cinco casos, até quinta-feira (13 de outubro), foram detetados e confirmados 940 casos.
A maioria dos casos são homens (855), havendo oitos casos reportados de mulheres, precisa a DGS, acrescentando que tem vindo a observar-se “uma desaceleração na notificação e, por aproximação, da transmissão da infeção”.
Olhando para o mundo, de 1 de janeiro a 10 de outubro de 2022 foram reportados à OMS 71.204 casos confirmados e 1.102 casos prováveis de infeção humana por VMPX, em 108 países, incluindo 26 óbitos.
Os 10 países com maior número de casos são, por ordem decrescente são: Estados Unidos da América (26.393), Brasil (8.270), Espanha (7.219), França (4.043), Reino Unido (3.654), Alemanha (3.645), Peru (2.587), Colômbia (2.453), México (1.968) e Canadá (1.411). Juntos, esses países representam 86,6% dos casos notificados globalmente.
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