Antes da Cimeira UE-Ucrânia, as sirenes tocaram
Edição por Alexandra Antunes
As sirenes antiaéreas começaram hoje a soar em Kiev, pouco antes do início da cimeira entre a União Europeia e a Ucrânia, de acordo com os jornalistas da France-Presse (AFP) que acompanham a reunião no local.
As sirenes ouviram-se ainda em várias cidades além da capital, quando o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cumprimentava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
O que é esta cimeira?
Kiev recebe hoje a 24.ª cimeira União Europeia (UE) – Ucrânia com uma agenda focada, entre outros aspetos, no processo de adesão da Ucrânia ao bloco e na resposta europeia à guerra desencadeada pela invasão russa do território ucraniano.
Trata-se da primeira cimeira UE-Ucrânia desde o início da ofensiva militar da Rússia, iniciada quase há um ano, e desde que o Conselho Europeu concedeu à Ucrânia o estatuto de país candidato, em junho de 2022.
Quem vai estar presente?
Na mesa da cimeira estarão o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
Mas ontem já não houve reuniões em Kiev?
Sim. Na véspera do encontro, Ursula von der Leyen chegou à capital ucraniana acompanhada por mais de uma dezena de comissários europeus para um conjunto de reuniões bilaterais com o Governo ucraniano.
O que vai acontecer depois destas conversas?
Para já, sabe-se apenas que Ursula von der Leyen afirmou que a UE conta adotar o décimo pacote de sanções à Rússia até 24 de fevereiro, data em que se assinala um ano desde o início da invasão da Ucrânia.
Ainda na quinta-feira, o Parlamento Europeu aprovou uma deliberação que exorta a UE a concretizar a adesão da Ucrânia e a avançar com o décimo pacote de sanções à Rússia, no mesmo dia em que o Conselho da UE adotou o sétimo pacote de assistência militar à Ucrânia, no valor de 500 milhões de euros, e uma verba de 45 milhões para financiar a Missão de Assistência Militar.