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Newsletter diária • 19 nov 2024

 
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Aos 1000 dias de guerra, Putin assina decreto que permite uso de armas nucleares

 
 

Editado por Beatriz Cavaca

Vladimir Putin assinou um decreto para autorizar o uso mais alargado de armas nucleares, confirmam vários meios internacionais.

Esta decisão acontece depois do Kremlin considerar ontem imprudente a decisão do presidente Joe Biden permitir que a Ucrânia disparasse mísseis americanos contra a Rússia e alertar que Moscovo responderá.

Segundo vários meios da imprensa internacional, o decreto presidencial que aprova a nova doutrinal nuclear russa foi tornado público apenas hoje.

A nova doutrina russa altera os cenários em que Moscovo considera justificável o recurso a armas nucleares.

Este conjunto de cenários inclui agora a “agressão contra a Federação Russa e os seus aliados por um estado não-nuclear com o apoio de um estado nuclear”, bem como ataques não-nucleares de grande escala, refere a publicação ucraniana.

Esta nova doutrina nuclear é anunciada num dia que marca o milésimo dia desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022. Para honrar este marco histórico, as cores da Ucrânia estão a brilhar nos edifícios das instituições europeias em Bruxelas e Estrasburgo.

Em agosto deste ano, quase 12.000 civis foram dados como mortos na Ucrânia, de acordo com dados da ONU. A UNICEF afirma que pelo menos 2.406 eram crianças.

Mais ainda, de acordo com as estimativas, cerca de 80.000 soldados ucranianos morreram em combate desde 2022.

O SAPO24 vai estar a acompanhar este assunto ao longo desta terça-feira.