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Newsletter diária • 03 jul 2021

 
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Os números ds reações adversas às vacinas contra a covid-19

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Numa altura em que a eficácia e segurança das vacinas volta a estar em cima da mesa, nos últimos meses tem sido um daqueles temas que vai fazendo aparições mediáticas, ou porque metade da população já está vacinada e o número de novos casos diários continua a aumentar ou porque há pessoas a fazerem vídeos e a dizerem que ficam 'magnéticas' de pois de serem vacinadas contra a covid-19, foi publicado o “Relatório de Farmacovigilância — Monotorização da Segurança das Vacinas contra a covid-19 em Portugal”.

O documento diz-nos que em 8.470.118 de vacinas administradas, houve 8.470 reações adversas registadas. Os dados precisam que por mil doses de vacinas administradas foi notificado um caso de reação adversa, número que baixa para 0,5 no caso das reações graves.

A reação mais notificada é a mialgia (2.638), seguida de dores de cabeça (2.341) dor no local de injeção (2.203), febre (2.156), calafrios (958), fadiga (948), náusea (939), dores musculares ou nas articulações (752), alterações/aumento dos gânglios (591), tonturas (455), dor (445), astenia (430) mal-estar (422), vómitos (406) e diarreia (333).

“Na maioria dos casos, o desconforto causado pela dor ou febre é um sinal normal de que o sistema imunitário está a reagir e estas reações resolvem em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e não deixando sequelas”, refere o Infarmed.

Todas as vacinas têm o mesmo número de reações?

Do total de reações adversas, 5.561 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5.865.276 doses administradas, 2.133 da Astrazeneca (1.493.560 doses inoculada), 556 da Moderna (842.545 doses) e 130 da Janssen (268.737 doses).

Por cada 1.000 doses administradas, foram comunicadas uma reação no caso da Pfizer, 1,5 no caso da AstraZeneca, 2 na Moderna e 0,5 na vacina da Janssen.

O Infarmed ressalva que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.

 
 

Hoje no Euro: It's coming home?

 
 

A Inglaterra procura hoje frente à Ucrânia, longe de Londres e sem o apoio dos seus adeptos, um lugar nas meias-finais do Euro2020 de futebol, tal como República Checa e Dinamarca, que se defrontam em Baku.

Depois de vencerem o seu grupo, com duas vitórias e apenas com um empate, com a Escócia, e eliminarem a arquirrival Alemanha, nos ‘oitavos’, a Inglaterra sai do Estádio de Wembley pela primeira vez no torneio, para defrontar em Roma a ‘outsider’ Ucrânia.

Mesmo sem apoio, após recomendações para que os seus adeptos não se desloquem a Roma, devido à pandemia da covid-19, a seleção orientada por Gareth Southgate reúne claro favoritismo diante da Ucrânia, do também ex-jogador Andrei Shevchenko.

Os ingleses, campeões mundiais em 1966, ainda procuram o primeiro título europeu da sua história, depois de terem sido semifinalistas em 1968 e 1996, enquanto os ucranianos já fizeram história, ao passarem a fase de grupos.

No frente-a-frente, a Inglaterra venceu quatro dos sete jogos em que as duas seleções se defrontaram, embora nos mais recentes, na qualificação para o Mundial2014, as duas equipas tenham empatado, sem golos em Kiev e 1-1 em Londres.

O jogo de hoje tem início marcado para as 20:00 (hora de Lisboa), no Estádio Olímpico de Roma e já depois de ser conhecido o semifinalista a sair do jogo entre a República Checa e a Dinamarca, a partir das 17:00, em Baku.

É um embate entre antigos campeões europeus, a Dinamarca em 1992, e a República Checa, então como Checoslováquia, em 1976, e ‘outsiders’ nesta edição, que os dinamarqueses começaram com um grande ‘susto’.

A Dinamarca defronta a República Checa precisamente três semanas depois de Christian Eriksen ter sofrido uma paragem cardíaca que o deixou fora da competição, com o jogador a ter de ser reanimado com um desfibrilhador durante alguns minutos em pleno relvado.

Um incidente que ‘abalou’ a equipa, derrotada no primeiro jogo com a Finlândia (1-0), mas que haveria de se reerguer para assegurar o segundo lugar no seu grupo, ao golear a Rússia (4-1), e, já nos oitavos de final, o País de Gales (4-0).

Os checos apuraram-se no lote dos terceiros melhores classificados e nos ‘oitavos’ surpreenderam os favoritos Países Baixos (2-0), num jogo em que a expulsão de Matthijs de Ligt precipitou a quebra holandesa, quando se registava um empate.

Em confrontos prévios, existe equilíbrio entre República Checa e Dinamarca, com ligeira vantagem dos checos, com três vitórias, seis empates e duas derrotas.

Os dois vencedores dos jogos de hoje defrontam-se nas meias-finais e juntam-se a Espanha e Itália, que na sexta-feira venceram Suíça e Bélgica, respetivamente, e também têm encontro marcado, com todos os jogos agendados para Londres, em 6 e 7 de julho.

 
 

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