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Newsletter diária • 01 jun 2018

 
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Mão na bola ou bola na mão? A pergunta que dividiu Portugal no último golo dourado
 
 

Desporto

 

Durante muitos anos foi a questão que mais sururu e discórdia levantou entre os portugueses: Abel Xavier fez ou não penálti, na meia-final, frente à França, no Euro 2000? O gesto foi ou não foi intencional? Volvidos quase vinte anos, este é um dos episódios que marca a história da equipa das quinas e também a história do próprio Campeonato da Europa desse ano. Para muitos, este foi um dos melhores torneios levados a cabo pela seleção nacional portuguesa: tão inesquecível quanto a mão - ou não de Abel Xavier foi a reviravolta no encontro inaugural contra Inglaterra.

 
 
 
Os anos 90. Quando Poborský nos tirou o chapéu e Batta o tapete
 
 

Desporto

 

Após um hiato de dez anos, o ano de 1996 marca o regresso de Portugal aos grandes palcos. Com uma seleção recheada com os talentos de Riade e de Lisboa, a seleção nacional partiu para Inglaterra para "tentar" ser campeã europeia. Cairia aos pés do checo Poborský, que, de chapéu, marcou um golo que ficou para a história. Uma equipa melhor do que o resultado alcançado nesse Euro, deixou a Europa e o mundo atentos para o que poderia acontecer em 1998, no Mundial de França. Poderia acontecer mas não aconteceu porque um gaulês, num jogo com a Alemanha, mostrou cartão vermelho a Rui Costa e a onze milhões de portugueses.

 
 
 
Os meninos de ouro. Foram eles que começaram um novo futuro para Portugal
 
 

Desporto

 

É difícil associar as vitórias das "esperanças" portuguesas em Riade, em 1989, e em Lisboa, em 1991, ao Portugal de 1986 e do caso Saltillo. No entanto, tinham passado apenas três anos. E em três anos, não era apenas o futebol que estava diferente - nomeadamente nas camadas jovens -, era também o país e o mundo que eram outros. Um tempo em que se acreditava que tudo seria melhor.

 
 
 
Saltillo, 1986. O 25 de abril do futebol português ou algo muito parecido
 
 

Desporto

 

Houve um tempo em que Portugal não sonhava sequer chegar à final de uma grande competição – simplesmente porque nem sequer chegávamos lá. Um tempo em que o mais próximo da vitória era torcer pelo Brasil. Entre 1984 e 1996, o país mudou e voltou a querer sonhar. E em dois anos, Portugal foi do céu ao inferno. É por aí que começamos a história de “Chegámos Lá, Cambada”, um documentário em oito episódios que nos leva de Saltillo a Paris.

 
 
 
Chegámos lá?
 
 

Atualidade

 

Gostamos de futebol porque nos faz sentir parte de um grupo, porque nos permite gritar de alegria e chorar de tristeza sabendo que, ainda assim, é apenas um jogo. Já perdemos, já ganhámos, mas no futebol como no resto, o importante é mesmo jogar.