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Newsletter diária • 13 nov 2021

 
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COP26: À espera do acordo possível

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Os trabalhos da cimeira do clima da ONU recomeçaram hoje de manhã em Glasgow depois de, na sexta-feira, ser publicada uma nova versão da proposta de declaração final.

A cimeira ultrapasssou o prazo previsto para o encerramento, marcado para sexta-feira às 18:00, ainda sem acordo sobre algumas das principais questões para o cumprimento do Acordo de Paris sobre alterações climáticas.

De Glasgow não sairão compromissos de redução de emissões e de neutralidade carbónica suficientes para garantir, para já, o objetivo central do Acordo de Paris, que é conter até ao fim do século o aumento da temperatura global em 1,5 graus centígrados acima dos valores médios da era pré-industrial.

Entre os pontos em debate estão a proposta de os estados-membros do Acordo de Paris apresentarem novas metas nacionais de redução de emissões em 2022, com uma substituição de verbo a marcar o texto mais recente: o "incitar" de quinta-feira passou a "requisitar", uma minudência de diplomacia climática que em linguagem da ONU confere mais urgência ao apelo.

O financiamento climático dos países desenvolvidos aos com menos recursos para reduzirem emissões, mitigarem e adaptarem-se aos efeitos das alterações climáticas é outro ponto de litígio, com os países mais pobres a reclamarem dinheiro para conseguirem cumprir metas de descarbonização e emissões neutras, objetivos que consideram estar a ser impostos pelos países com mais recursos.

Um grupo de mais de 20 países - incluindo a China e a Índia - exigiu mesmo a retirada de um capítulo sobre mitigação de emissões, acusando os países que se comprometem a ser carbonicamente neutros em 2050 de "colonialismo carbónico".

A tensão aplica-se também aos apelos no texto final para acabar com subsídios aos combustíveis fósseis e para abandonar progressivamente a sua utilização.

 
 
José Couto Nogueira
 
 

Quem tem muito poder, nunca tem poder que lhe chegue. Xi Jinping prepara-se para se sagrar o grande ideológo da China, ao nível histórico de Mao Tsétung e Deng Xiaoping. Tremei, bárbaros e temei, chineses! Continuar a ler

 
 
 
Nada mal, para a primeira vez
 
 

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