Editado por Gonçalo Lopes

Em janeiro de 2024 foi notícia os aumentos que os elementos da Polícia Judiciária tiveram direito por parte do Governo de António Costa. Essa medida fez, e tem feito, com que outras forças de segurança tenham saído às ruas em protesto, reivindicando exatamente o mesmo, aumentos salariais.

PSP e GNR foram as primeiras a sair a terreiro, considerando injusto que os agentes da Polícia Judiciária tenham recebido um suplemento no seu salário, ao contrário de PSP e GNR.

Desde então, têm sido várias as manifestações e tentativas de reunião com o Governo em exercício de António Costa. O Executivo, contudo, diz que nada pode fazer, devido às eleições do próximo mês de março.

E quem ganhar as Legislativas, no dia 10, poderá ter outro problema em mãos, não apenas as reivindicações de PSP e GNR. De acordo com o que revelaram fontes do exército português ao jornal Expresso, esta sexta-feira, os militares admitem formas de luta caso sejam esquecidos nos aumentos salariais.

António Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), diz que "depois das eleições, vamos ponderar a forma de fazer sentir esse mal-estar, tendo em conta quem tiver de reparar essas matérias”.

"Poderá passar pelo que a nossa imaginação e criatividade originar, sejam ações de maior ou menor visibilidade, de maior ou menor dimensão”, assume o dirigente. O presidente da ANS lembra que “não são devidamente tratados os subsídios e suplementos de paraquedistas, submarinistas, mergulhadores, tripulantes de voo e, um caso extremo, dos inativadores de engenhos explosivos, que há 44 anos andam a bater-se por isso”, disse ao Expresso.

Atualidade

Marcha pela libertação da escola pública da doutrina de género: "Só queremos que os pais tenham direito ao contraditório"

Vida

João Pedro Vala traz "Campo Pequeno" ao É Desta Que Leio Isto. Inscreva-se e faça parte da conversa