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Newsletter diária • 27 set 2022

 
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Depois dos incêndios e da chuva, como está a Serra da Estrela?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

O ministro do Ambiente visita hoje as obras de estabilização de emergência na área de Manteigas afetada pelo incêndio da Serra da Estrela, município que já este mês teve prejuízos superiores a um milhão de euros devido à chuva.

Em 17 de setembro, o presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano, estimou que os prejuízos causados pela chuva intensa que afetou a freguesia de Sameiro dias antes, arrastando terras e detritos das áreas ardidas da Serra da Estrela para o centro da aldeia, serão “de mais de um milhão de euros de prejuízos”.

A força da corrente também arrastou lama, cinza e árvores de grande porte, tendo ficado danificados vários equipamentos públicos, a rede de água e saneamento, muros, infraestruturas e piscinas e também propriedades privadas.

Depois da visita, Duarte Cordeiro vai reunir-se com autarcas da região para planear as medidas de estabilização da área afetada pelo incêndio.

De acordo com os dados governamentais, o fogo consumiu 28 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), sendo que o Governo aprovou a declaração de situação de calamidade para este território, a qual vigora durante um ano.

No dia 15, o Governo também aprovou medidas no valor de 200 milhões de euros para aplicar nos concelhos com maior área ardida este ano em Portugal.

Neste sentido, a resolução do Conselho de Ministros que aprova medidas em consequência dos danos dos incêndios florestais de agosto na área do PNSE, hoje publicada em Diário da República, projeta medidas de curto prazo para atenuar os efeitos dos fogos.

A Resolução do Conselho de Ministros declara como excecional e particularmente afetados pelos incêndios rurais os concelhos do PNSE (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia), bem como todos os concelhos com uma área ardida acumulada, em 2022, igual ou superior a 4.500 hectares ou a 10% da respetiva área.

O Governo declarou, pelo período de um ano, a situação de calamidade nos concelhos do PNSE, “para efeitos de reposição da normalidade na respetiva área geográfica, em consequência dos danos causados pelos incêndios rurais registados no mês de agosto de 2022”.

 
 
Francisco Sena Santos
 
 

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