Deve haver um calendário vacinal específico para adultos?
Edição por Alexandra Antunes
Um encontro em Lisboa, promovido pela Apifarma-Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, sobre a vacinação ao longo da vida serviu para trazer um tema para cima da mesa. Os adultos devem ter também um plano de vacinação específico?
“O sucesso do Programa Nacional de Vacinação é inquestionável e gostaria que não fosse sobretudo dirigido a crianças, mas que tivesse a mesma estrutura para adultos”, defendeu o médico António Diniz, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, sublinhando que esta seria uma boa forma de assinalar, este ano, os 60 anos do PNV.
A resposta por parte da Direção-Geral da Saúde chegou de imediato. Natália Pereira, chefe da equipa Unidade de Vacinas, Imunização e Produtos Biológicos da DGS avançou que está a ser feita uma “grande reformulação” do PNV, designadamente tendo em conta a vacinação ao longo da vida.
Contudo, sublinhou, “é preciso garantir a sustentabilidade das medidas, assim como a disponibilidade” afirmou a responsável, acrescentando: “não posso introduzir este ano uma vacina e no próximo ano não ter verba para ela”.
Neste momento, está a ser estudada a introdução de vacinas como a varicela no programa de vacinação ao longo da vida.
O atual PNV
O Programa Nacional de Vacinação foi implementado em Portugal em 1965 e tem como objetivo "proteger os indivíduos e a população em geral contra as doenças com maior potencial para constituírem ameaças à saúde pública e individual e para as quais há proteção eficaz por vacinação".
A maioria das vacinas são em crianças, desde a nascença e até aos 10 anos de idade, mas também existem vacinas ao longo de toda a vida, como é o caso dos reforços das vacinas contra o tétano e difteria. Há também diferentes vacinas para grávidas e para grupos com risco acrescido.
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