Dois capturados, portugueses. Faltam três, estrangeiros
A Polícia Judiciária prendeu mais outro foragido da prisão de Vale de Judeus. A operação decorreu esta sexta-feira em Trás-os-Montes.
Qual a notícia?
Fernando Ribeiro Ferreira foi detido em Trás-os-Montes, avança a Polícia Judiciária (PJ), em comunicado. A PJ sublinha que o evadido de 61 anos, foi recapturado, em Trás-os-Montes, depois de "um persistente, complexo e ininterrupto" trabalho de investigação e de recolha de informação desta Polícia, desde o dia da fuga, a 7 de setembro de 2024.
Esta operação policial contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) com extensa carreira criminal, referenciado pela prática de criminalidade especialmente violenta, mas, também, no âmbito da criminalidade altamente organizada, dos quais se destacam os crimes de associação criminosa, homicídio, rapto, roubo à mão armada, tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida, referem igualmente.
O fugitivo tem como data da primeira reclusão o ano de 1980, cumprindo, aquando da fuga, uma pena de prisão de 24 anos, associada a 11 condenações.
Fernando Ribeiro Ferreira recaía um mandado de detenção internacional emitido pela autoridade judiciária competente, constando de notícia vermelha na Interpol.
Foi o primeiro a ser capturado?
Não. O primeiro foi Fábio Loureiro, a 7 de outubro. O recluso português tinha fugido para Marrocos, onde acabou por ser capturado.
Inicialmente, Fábio Cigano, como também é conhecido, tinha recusado a extradição para Portugal, mas acabou posteriormente por aceitá-la. O processo está em curso.
Quantos mais estão em fuga?
Três. A fuga de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho da Azambuja, envolveu cinco reclusos, dois deles portugueses, já recapturados (Fábio Loureiro e Fernando Ribeiro Ferreira). Os restantes três, que continuam em fuga, são um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer.
Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.
As falhas do INEM, as comissões parlamentares de inquérito, os rodos de dinheiro atirados para cima dos problemas e a desresponsabilização, um círculo vicioso que condena Portugal a voltar sempre à casa de partida. Continuar a ler