É oficial, o ordenado mínimo vai mesmo aumentar em janeiro
Editado por Gonçalo Lopes
O Governo havia prometido e agora é mesmo oficial. O salário mínimo vai mesmo aumentar, 60 euros, passando para 820 euros em janeiro de 2024.
O decreto-lei foi esta sexta-feira publicado.
“O presente decreto-lei vem determinar o aumento para (euro) 820 do valor da RMMG [retribuição mínima mensal garantida], com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2024", lê-se no diploma, onde é referido que a esperança é que em 2026 o mesmo possa chegar, no mínimo, aos 900 euros.
"No âmbito do Acordo foi assumido, como objetivo primeiro, a valorização dos salários em Portugal, nomeadamente com o propósito de fazer aumentar o peso das remunerações no PIB em, pelo menos, três pontos percentuais até 2026 e de convergir com a média da União Europeia, assumindo-se ainda o objetivo de estabelecer uma trajetória plurianual de atualização da RMMG, de forma faseada, previsível e sustentada, com metas concretas anuais, com o objetivo de atingir, pelo menos, (euro) 900 em 2026.".
Refira-se que este é o maior aumento, de uma só vez, na ordem dos 8%, alguma vez visto em Portugal, e já esta sexta-feira Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, fez questão de o salientar.
"Este é um dos compromissos assumidos, em diálogo com os parceiros sociais, para a dignificação do trabalho e a valorização dos salários. Estamos orgulhosos dos resultados alcançados e certos de que o emprego e salários são o nosso motor coletivo de desenvolvimento“, revelou em comunicado.
António Costa demitiu-se por estar a ser investigado pelo Supremo Tribunal de Justiça, é normal. O seu chefe de gabinete tinha 75,8 mil euros guardados em São Bento, é normal. O melhor amigo, Diogo Lacerda Machado, é agora inimigo, é normal. O ministro João Galamba não queria demitir-se, é normal. O governador do Banco de Portugal foi convidado para chefiar o governo, é normal. Afinal, os anormais somos nós. Continuar a ler