Sem esquecer Biden, Kamala Harris diz aos americanos que quer “seguir em frente”
Edição por Ana Damázio
Ontem arrancou a convenção democrata na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, com o principal objetivo de promover o programa político dos democratas e evidenciar as diferenças entre Kamala Harris e o republicano Donald Trump.
Numa tentativa de manter o entusiasmo dos norte-americanos na candidatura de Harris à Casa Branca, os temas em cima da mesa até quinta-feira vão basear-se não só na ameaça à democracia, no caso da vitória de Trump, como a imigração, o acesso ao aborto, a inflação e a segurança que são, para Kamala, temas centrais de discussão.
Esta madrugada, a norte-americana fez a sua primeira aparição no Pavilhão de Chicago como candidata oficial do Partido Democrata às eleições presidenciais dos EUA. Numa intervenção inicial, Kamala fez questão de homenagear o ainda atual presidente, Joe Biden.
"Quero começar por celebrar o nosso incrível Presidente Joe Biden", disse. Depois ainda completou: "Estaremos eternamente gratos".
Olhando ao seu redor, Harris ficou assoberbada com a diversidade de pessoas presentes na Convenção, que regressou aquela cidade 28 anos depois. "Vejo a beleza da nossa grande nação, gente de todos os lados e com todo o tipo de historial", afirmou.
Já conhecida por falar da sua origem étnica, da sua história ou de ser uma mulher na política norte-americana, os seus assessores de campanha aconselharam-na a não tirar proveito destas temáticas na sua passagem pela cidade.
A candidata democrata, que em menos de um mês conseguiu virar as sondagens dos estados críticos a seu favor, falou em “seguir em frente”, com uma mensagem de “otimismo, esperança e fé”, salientando que é muito mais o que une os americanos do que aquilo que os separa.
Exemplo dessa viragem é o cidadão Rich Logis, que durante sete anos apoiou incondicionalmente Donald Trump, comparecendo em todos os comícios do republicano e defendendo-o com unhas e dentes contra os ultraconservadores que não dividiam a sua opinião.
Há pouco tempo, Logis juntou-se ao movimento "Republicanos por Kamala Harris", um movimento lançado pela vice-presidente americana para atrair os moderados do partido conservador, e em novembro votará por Kamala.
"Donald Trump colocou estranhos uns contra os outros. Destruiu comunidades, famílias, lares e locais de culto", concluiu em entrevista à AFP.
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