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Newsletter diária • 20 nov 2024

 
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Há mais de 6 mil crianças institucionalizadas — e o objetivo é encontrar-lhes uma família

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Portugal tem 356 crianças em famílias de acolhimento, um número "bastante residual", face ao total de crianças institucionalizadas.

“Atualmente temos mais de 6 mil crianças institucionalizadas, das crianças que têm medidas de colocação, e o nosso objetivo é diminuir consideravelmente estas crianças que estão atualmente em acolhimento residencial e aumentar com isso o acolhimento familiar”, disse hoje Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão.

Para mudar os números, o Governo apresentou hoje uma nova campanha nacional pelo acolhimento familiar.

O que faz uma família de acolhimento?

Segundo informação da Segurança Social, o acolhimento familiar "consiste na atribuição da confiança da criança ou do jovem a uma pessoa singular ou a uma família, visando a integração em meio familiar e a prestação de cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar e a educação necessária ao desenvolvimento integral".

De acordo com a secretária de Estado, importa explicar o que é uma família de acolhimento, que se trata de uma medida temporária e para a qual as famílias têm vários apoios, "de natureza pecuniária, psicopedagógica e social", que se traduzem num subsídio mensal, em benefícios fiscais (deduções no IRS) e direitos laborais.

De realçar que as crianças acolhidas vêm de situação consideradas de perigo. Assim, podem ter estado em causa situações de abandono, maus-tratos ou falta de cuidados e afeição.

Ao integrarem uma família, possibilita-se que todas as crianças tenham "o direito a crescer numa família que lhes proporcione oportunidades de um desenvolvimento harmonioso, num ambiente seguro, afetuoso e responsivo às necessidades e características de cada uma".

 
 
Patrícia Reis
 
 

Ontem fiz a pergunta a várias pessoas. Não houve uma alma que me tivesse respondido com a seriedade que eu acharia evidente. Vivemos o que se passa no mundo com a descontração dos destemidos. Ou dos loucos que invocam a profecia de Nostradamus (parece que, mesmo num cenário catastrófico, Portugal salva-se. Não me perguntem mais, não fui averiguar). Continuar a ler