A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 22.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares, além de mais de três milhões de refugiados, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Ao longo dos dias, o apelo à paz tem sido constante. Mas parece que não é um destino assim tão simples de atingir — muito está ainda em jogo.
Nesse sentido, a Rússia descreveu esta quinta-feira como “factualmente incorreta” a informação sobre um plano de paz que estaria a negociar com a Ucrânia, que previa um cessar-fogo, retirada das tropas russas e neutralidade ucraniana face à NATO.
O plano, de 15 pontos, foi divulgado pelo jornal britânico Financial Times na quarta-feira, citando três fontes envolvidas nas negociações em curso entre representantes da Ucrânia e da Rússia.
O porta-voz do Kremlin (Presidência russa), Dmitri Peskov, disse que o plano divulgado pelo jornal britânico “contém muitas compilações e informações que são do domínio público sobre as questões que estão na agenda” das negociações.
“Mas está tudo incorretamente compilado e factualmente incorreto. Há elementos corretos, mas em geral, isto não é verdade”, disse Peskov, no seu encontro diário com a imprensa.
Peskov não precisou os pontos corretos e os incorretos, remetendo quaisquer informações para quando houver progressos nas negociações. “O trabalho continua”, acrescentou.