Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 12 jul 2021

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 

"Não somos portugueses de segunda ou de terceira. Mas só nos conhecem no dia de votar"

 
 

Por Inês F. Alves

  • "Pombal", "prisão domiciliária" ou "canil", entre outros epítetos. É isto que os moradores do atual Bairro da Cruz Vermelha chamam às casas onde a câmara os quer realojar, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa.
  • Esperaram 37 anos e agora sentem-se enganados. Acusam a câmara de não cumprir com o que prometeu e acreditam que vão ficar a pagar mais por muito menos. Os que têm direito a casa, porque muitos não sabem se vão ficar na rua.
  • Gabriela vive num T2, mas irá receber um T1: "Disseram que teríamos casas com a mesma tipologia, mas estão a entregar o tamanho abaixo". "O meu quarto não cabe na nova casa", diz Diogo, que ali vive com os pais. "Nem o teu, nem nenhum", respondem as vizinhas.
  • Uma reportagem de Isabel Tavares com fotografia de Rita Sousa Vieira para ler no SAPO24.
 
 
Bairro da Cruz Vermelha, Lisboa: Esperaram 37 anos e agora é isto
 
 

Atualidade

 

Clique sobre a imagem para ler a reportagem.

 
 
 

O que tem de ser tem muita força

 
 
  • Assim se poderiam traduzir as conclusões tiradas a partir de resultados preliminares de um estudo promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) com o objetivo de medir os principais impactos da pandemia de covid-19.
  • E que conclusões foram essas?
    • A maioria dos inquiridos considera-se, pelo menos, razoavelmente satisfeitos com as medidas tomadas pelo Governo no âmbito do combate à pandemia.
    • Assim e apesar dos transtornos que isso causa à vida de todos, entre as medidas que merecem melhor avaliação, estão as restrições à circulação e à atividade no segundo confinamento, o recurso ao ensino a distância novamente em fevereiro, o pedido de ajuda médica a outros países, a política de aconselhamento científico e o plano de vacinação contra a covid-19.
    • Pelo contrário, só 25% dos inquiridos achou positivas as medidas implementadas no período do Natal e Ano Novo (cujo alívio antecedeu a pior vaga da pandemia até agora).
  • Mas a gerir a pandemia desta forma tem um preço:
    • "Ao nível da saúde mental, e apesar de não ser ainda possível com os presentes dados estimar um padrão de alteração específico, podemos concluir que houve um impacto negativo”, lê-se no relatório.
    • Já ao nível do trabalho, 38% dos entrevistados acusam uma situação de insegurança, reportando ter gastos equivalentes aos ganhos, e quase 20% assumem que tem sido necessário recorrer a poupanças ou contrair dívidas para fazer face aos gastos correntes.
    • Dois em cada dez inquiridos reportaram que eles próprios, ou algum membro do seu agregado familiar, ficaram desempregados durante a pandemia e 34% afirmaram que o rendimento do seu agregado familiar diminuiu no último ano e meio.

Reino Unido sabe hoje se larga a máscara e dispensa o distanciamento

  • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou na semana passada que pretende levantar ainda este mês, a 19 de julho, a maioria das medidas ainda em vigor para controlar a pandemia de covid-19, como o uso obrigatório de máscaras e os limites aos ajuntamentos em espaços abertos e fechados.
  • A decisão final, porém, está dependente da análise dos últimos dados sobre a evolução da pandemia no Reino Unido, que serão conhecidos hoje à tarde.
  • Reconhecendo que o número de infeções vai aumentar devido ao desconfinamento, Johnson diz que “a cautela é absolutamente essencial” e urgiu “responsabilidade” às pessoas para evitar comportamentos de risco.
  • Nos últimos sete dias, entre 05 e 11 de julho, a média diária no Reino Unido foi de 29 mortes e 31.579 casos, o que corresponde a uma subida de 66,4% no número de mortes e de 27,3% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
  • Esta última fase do desconfinamento estava prevista para 21 de junho mas foi adiada quatro semanas para fazer avançar o programa de vacinação, que está agora disponível para todos os maiores de 18 anos.
 
 
Too Hot To Handle: o reality show da pandemia
 
 

Vida

 

Drama, sexo e dinheiro são uma mistura explosiva e os ingredientes que fazem de Too Hot To Handle um sucesso na Netflix.