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Newsletter diária • 03 ago 2021

 
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Num doce balanço a caminho do Brasil

 
 

Edição por Pedro Soares Botelho

  • A comissão parlamentar de inquérito (CPI) da pandemia no Senado brasileiro, que investiga ações e possíveis omissões do governo de Jair Bolsonaro no combate à covid-19 retoma hoje atividades, após uma pausa de 15 dias, com o depoimento do reverendo ligado à Igreja Batista Amilton Gomes de Paula.
  • Gomes de Paula terá tido aval do ministério da Saúde para negociar um alegado lote de vacinas contra a covid-19 da fabricante AstraZeneca, proposto ao país através de uma empresa com sede nos Estados Unidos da América designada Davati Medical Supply.
  • O governo brasileiro aplica a vacina da AstraZeneca através de uma parceria direta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o laboratório. No entanto, o reverendo que está à frente da organização não-governamental Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) teria atuado para facilitar o contacto do ministério da Saúde com a Davati, que prometia 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca ao país através de representantes locais.
  • Segundo informações divulgadas pelos ‘media’ do Brasil, a CPI da pandemia recolheu documentos apontando que o reverendo contava com o apoio de parlamentares da base aliada do governo liderado pelo presidente, Jair Bolsonaro, para adquirir vacinas para o ministério da Saúde e tratava do tema com assessores diretos do chefe de Estado.
  • Chefe de Estado, aliás, que tem sido destacado pela figura no encontro com a comitiva de Portugal, encabeçada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem o visitou no Palácio da Alvorada.
  • As posições comuns entre Portugal e o Brasil marcaram a conversa entre Marcelo Rebelo de Sousa e Jair Bolsonaro, num encontro sem espaço para discutir divergências ou uma eventual visita do presidente brasileiro a Portugal.
  • “O encontro – almoço com o Presidente da República Federativa do Brasil enquadrou-se no espírito de haver, como sempre, imensos pontos em comum entre portugueses e brasileiros, entre Portugal e o Brasil”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
  • O presidente da República português falou em conferência de imprensa, em Brasília, depois do encontro com o homólogo brasileiro.
  • Durante a receção e a sessão de cumprimentos no Palácio da Alvorada, a que os jornalistas não tiveram acesso, mas que foi transmitida em direto pela comunicação oficial do governo brasileiro, foi notória a divergência quanto ao uso de medidas de proteção contra a covid-19, com a delegação brasileira, incluindo Jair Bolsonaro, a apresentar-se sem máscara e a portuguesa com máscara.
  • Questionado pelos jornalistas sobre se se sentiu seguro num contexto em que havia alguma concentração de pessoas sem máscara num espaço interior, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a “formular juízos” sobre a postura de “um anfitrião que recebia em sua casa”.
  • “A delegação portuguesa esteve como tem estado sempre em todos os encontros e cerimónias oficiais. Fizemos aquilo que era expectável da parte portuguesa, não temos de formular juízos”, disse.
  • Marcelo Rebelo de Sousa adiantou, no entanto, ter feito com o presidente Bolsonaro um ponto de situação sobre a pandemia “na ótica portuguesa” e ter ouvido um ponto de situação da pandemia “na ótica brasileira”.
  • “Pudemos dar um testemunho mais rico falando da variante Delta, porque temos como toda a Europa uma percentagem esmagadora de casos de variante Delta, o que ainda não se passa no Brasil”, disse Marcelo.
  • Entre avanços e recuos na relação do presidente português com o Brasil — vemos, deste lado do Atlântico, o governo de um país que olha para a pandemia como quem se fascina pelo gingar de umas ancas nas ondas do calçadão coisa mais linda mais cheia de graça. É foleiro, mas quase dá para dizer que é menina que vem, que passa, num doce balanço a caminho de um futuro que ninguém sabe muito bem onde está.
 
 
Francisco Sena Santos
 
 

Em dias de horizonte sem nuvens, de Kelibia, cidade costeira com belas praias no nordeste da Tunísia, avista-se a ilha italiana de Pantelária, a sul da Sicília. Avista-se, portanto, a Europa. Mas a União Europeia muitas vezes tem vistas curtas e pouco ou nada faz para impedir o colapso da única democracia árabe às portas de casa — a distância em quilómetros da capital tunisina a Lisboa é idêntica à que vai de Lisboa a Paris. Continuar a ler

 
 
 
Da vacina contra a covid-19 ao cancro: como o RNA pode mudar o futuro dos tratamentos
 
 

Tecnologia

 

As vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna podem estar a dar início a uma nova era da medicina. Após décadas de investigação – que permitiram encontrar uma solução rápida para enfrentar uma pandemia -, podem estar para surgir novas terapias para o cancro e outras doenças.

 
 
 
Covid-19: Portugal regista mais 19 óbitos e 2.076 casos confirmados
 
 

Atualidade

 

Portugal regista hoje 19 mortes atribuídas à covid-19 e 2.076 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo os dados oficiais.

 
 
 
DGS encurta intervalo entre doses de vacina da Pfizer
 
 

Atualidade

 

O intervalo recomendado entre as duas doses da vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer/BioNtech, contra a Covid-19 passa a ser de 21 a 28 dias, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde hoje publicada.

 
 
 
Queijo da serra, enchidos com urtigas e peixe do rio em lata. Uma viagem pelas histórias (e sabores) de quem se atreveu a fazer de novo um ofício de sempre
 
 

Vida

 

São empresas familiares criadas a partir do que a natureza oferece. As novas gerações pegaram na herança rural dos pais e avôs e deram nova vida aos produtos da terra. Produzem queijo DOC, colocam urtigas em enchidos, recuperam castas ancestrais e dão um novo curso ao peixe autóctone no rio, colocando-o em lata. Esta é a história contada entre Beiras (Baixa e Alta) de quatro empresas nascidas no mundo rural.

 
 
 

Jogos Olímpicos

 
 
 
 
Fernando Pimenta: Com as algas do Rio fez sushi em Tóquio
 
 

Desporto

 

Fernando Pimenta, um nome que costuma vir acompanhado de títulos, soma mais um à vasta coleção. Este estava entalado desde os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. De Ponte de Lima para Tóquio, ele continua a ser o rei do rio. Beijem os anéis. Perdão, a medalha.

 
 
 
Portugal soma (para já) três medalhas. Repete, em número, Atenas2004 e Los Angeles1984
 
 

Desporto

 

As três medalhas conquistadas por Portugal em Tóquio2020, pela atleta Patrícia Mamona (prata), o judoca Jorge Fonseca (bronze) e o canoísta Fernando Pimenta (bronze) constituem o terceiro 'hat trick' em Jogos Olímpicos.

 
 
 
Ovacionada, sorridente e confiante. Simone Biles regressou para a final da trave e volta a ser bronze
 
 

Desporto

 

No Rio2016 foi bronze, em Tóquio estava muito mais em jogo do que a medalha na final da trave: a confiança de Simone Biles. Com todos os olhos na sua prestação, o sorriso no final disse tudo. Uma semana depois de se ter retirado, soma mais um título ao seu currículo.

 
 
 
Tóquio2020: China mostra o seu peso em barras de ouro
 
 

Desporto

 

Comitiva chinesa no halterofilismo somou sete medalhas douradas em oito possíveis. Li Wenwen (+87 kg) bateu dois recordes olímpicos e reconhece que não o teria feito sem a ajuda do país. Wang reforça que os atletas quando competem no estrangeiro querem mostrar a força da China. Laurel Hubbard, atleta transgénero neozelandesa, não conseguiu fazer história nos resultados.