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Newsletter diária • 19 abr 2023

 
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Três décadas depois, os protestos voltam a fazer-se de costas

 
 

Edição por Redação 

O PS comemora hoje os 50 anos da sua fundação. Na sede nacional em Lisboa foram oficialmente abertas as comemorações, numa sessão que contou com a inauguração da galeria de exposições “19 de Abril”, a exposição “Os cartazes do Partido Socialista: uma história para o futuro” e o lançamento do selo oficial alusivo ao cinquentenário da fundação do PS.

Mas o destaque acabou a ficar para três jovens do movimento “Fim ao Fóssil” que gritaram palavras de ordem pela “ação climática”. Neste rápido protesto, três raparigas, entre os quatro jovens, mostraram as nádegas, onde estava escrita a palavra “ocupa”. Logo após o coordenador das comemorações dos 50 anos do PS, José Manuel dos Santos, ter concluído o seu discurso, os quatro jovens surpreenderam os socialistas presentes na sessão ao começarem a gritar palavras de ordem: “Celebrar o quê? Não há planeta B”, disseram, num momento em que também baixavam as calças.

De acordo com os estudantes, “o PS não devia estar a celebrar, mas sim a fazer um plano compatível com os prazos ditados pela ciência climática para acabar com os combustíveis fósseis e pôr em marcha uma transição justa para as pessoas”.

O protesto tomou lugar na semana do 30.º aniversário do protesto histórico em que estudantes também mostraram as nádegas com as palavras “NÃO PAGO” ao então Ministro da Educação, contra o aumento das propinas.

Internacionalmente, também temos assistido a protestos com este tipo de dimensão disruptiva. De recordar que, em 2022, na Galeria Nacional, em Londres, duas jovens atiraram sopa de tomate à obra ‘Sunflowers’, do pintor Vincent van Gogh. A pintura não ficou danificada, enquanto a moldura apresentou apenas pequenos danos. A iniciativa seria replicada um pouco por todo o mundo.

 
 
Patrícia Reis
 
 

Começa a ser a conversa do costume. As mães e os pais de jovens na casa dos vinte que parecem cortar os pulsos, metaforicamente, ao pensar que os rebentos já crescidos não atinam. Pensei o mesmo, admito, mas depois curei-me. Continuar a ler