O coração de D. Pedro a unir Portugal e Brasil
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, participa hoje numa cerimónia solene da chegada do coração de D. Pedro IV (D. Pedro I, no Brasil) ao Palácio do Planalto, em Brasília, como parte das celebrações do bicentenário da independência brasileira.
Bolsonaro vai esperar os restos mortais do antigo monarca na rampa do Palácio do Planalto, numa cerimónia semelhante à visita de um chefe de Estado.
Depois da cerimónia, o coração segue novamente para o Palácio de Itamaraty, sede do Ministério da Relações Exteriores do Brasil, onde foi guardado após aterrar no país sul-americano na manhã de segunda-feira.
Ao regressarem ao Itamaraty, os restos mortais do antigo monarca serão apresentados ao corpo diplomático e ficarão em exibição "controlada" até às comemorações do bicentenário da independência brasileira, a 7 de setembro.
As diferentes cerimónias serão acompanhadas pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que na quinta-feira presidirá, no Instituto Rio Branco, a uma palestra intitulada: "Dois povos unidos por um coração - o significado político e simbólico de D. Pedro para Portugal e o Brasil.”
Apesar de o autarca do Porto regressar a Portugal, o coração de D. Pedro continuará a ser acompanhado pelo comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.
O coração de D. Pedro regressa à cidade do Porto a 9 de setembro, ficando novamente em exposição nos dias 10 e 11, antes de voltar a ser guardado a cinco chaves.
O MPLA está, nestes dias tensos, a mostrar inteligência sensata: percebeu que a instrumentalização política do funeral de José Eduardo dos Santos tinha tudo para lhe resultar nociva. Continuar a ler