O resultado destas eleições e o que vem a seguir está muito incerto. O mais inquietante é o tribalismo que, com delirantes teorias conspirativas, está a pôr em causa a qualidade da democracia na América. Continuar a ler
Os norte-americanos escolhem hoje a totalidade dos 435 lugares na Câmara de Representantes, 35 dos 100 lugares do Senado e ainda 39 governadores, numas eleições intercalares fortemente polarizadas.
As mais recentes sondagens indicam que os Republicanos têm fortes probabilidades de retirar o controlo da Câmara de Representantes e do Senado aos Democratas, num resultado que pode criar dificuldades acrescidas ao Governo de Joe Biden para fazer aprovar medidas no Congresso.
A derrota dos Democratas não será uma surpresa, não apenas pela fraca popularidade de Biden, mas também porque, nas últimas 25 eleições intercalares, apenas por três vezes o partido que controla a Casa Branca conseguiu vencer.
Para muitos analistas, estas eleições são uma espécie de referendo ao Governo do Presidente democrata Joe Biden, mas são igualmente um teste à popularidade do ex-Presidente republicano Donald Trump, que apoia vários candidatos presentes nos boletins de voto, tornando o processo muito participado e polarizado.
Atualidade
As eleições desta terça-feira podem mudar o cenário político dos Estados Unidos da América. Quais Estados são chave nesta eleição? Que temas importam aos norte-americanos? O que dizem as sondagens? Este é o guia para compreender o que está em causa numa eleição que é vista como um referendo à presidência de Biden - e um possível trampolim para Donald Trump se candidatar em 2024 à presidência do país.
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Sépideh Radfar nasceu no Irão, em 1965, e embora tenha deixado o país há mais de 30 anos, é à história e à cultura persa que se continua a dedicar. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, a diretora do Centro de Iranologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fala com Patrícia Reis e Paula Cosme Pinto sobre os desafios da atual revolução feminina no Irão. Começando pela desconstrução do simbolismo do hijab: “Uma mulher tapada pode ser mais provocadora que outra com t-shirt e jeans. A questão é que, até ao século XX, as interpretações corânicas foram sempre feitas só por homens, de sociedades tradicionais, patriarcais, machistas”.
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