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Newsletter diária • 11 out 2022

 
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O escalar da guerra

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Depois de semanas a relatar histórias de recuperação do exército ucraniano, de reconquista de territórios e de apreensão de material do inimigo, eis que agora as manchetes são outras, com que a expressão "crimes de guerra" a ser repetida constantemente.

Nos últimos dias, mísseis, foguetes e drones russos caíram sobre o território ucraniano em retaliação pelo alegado ataque —  “terrorista”, segundo o Presidente russo, Vladimir Putin — que destruiu parcialmente a ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada em 2014.

Seguiu-se a condenação internacional, sobretudo porque muitos dos ataques visaram alvos civis e foram realizados em horas de grande movimento nas cidades ucranianas.

O gabinete de direitos humanos da ONU confirmou hoje pelo menos 12 mortes e mais de uma centena de feridos nos ataques desta segunda-feira, além de danos em pelo menos 12 infraestruturas energéticas nas cidades de Kiev, Dnipropetrovsk, Zaporijia, Sumy.

Às portas do inverno, estes ataques "levantam preocupações sobre a segurança de civis e populações vulneráveis”, alertou Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), sublinhando que atingir infraestruturas indispensáveis à sobrevivência da população “é proibido pelo direito humanitário internacional”.

Hoje os ataques continuaram.

O presidente Volodymyr Zelensky já garantiu que os ucranianos não se deixarão intimidar e urgiu a população a reduzir do consumo de energia, “tanto quanto possível”, entre as 17:00 e as 22:00, para dar tempo às autoridades para lidar com os problemas causados pelos bombardeamentos.

O apelo da ONU é para que a Rússia "se abstenha de uma nova escalada no conflito" e que "tome todas as medidas necessárias para evitar baixas civis e danos em infraestruturas não militares”. Mas não são claras as intenções de Putin.

Já lá vão 230 dias de guerra desde o fatídico 24 de fevereiro em que a Rússia invadiu a Ucrânia e mergulhou a Europa na mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial.

 
 
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