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Newsletter diária • 24 mar 2022

 
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O plano de emergência para prevenir uma "catástrofe"

 
 

A atividade sísmica na ilha de São Jorge, nos Açores, "continua acima do normal". “O sismo mais energético ocorreu no dia 19 de março, às 18:41 local” (19:41 em Lisboa) e teve “magnitude 3,3 na escala de Richter.

A Proteção Civil dos Açores ativou, esta quarta-feira, Plano Regional de Emergência. A informação foi adiantada por Clélio Meneses durante uma conferência de imprensa em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, acrescentando que os planos de emergência municipais dos dois concelhos de São Jorge, Calheta e Velas, também já foram ativados.

Segundo o secretário regional, que também tutela a Proteção Civil, as medidas preventivas estão a ser tomadas com base no conhecimento do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “em colaboração com cientistas e grupos de Islândia, Espanha e Itália”.

Várias entidades regionais e nacionais, como a Proteção Civil nacional, o INEM e a Cruz Vermelha estão também a “preparar a sua intervenção numa possível situação de catástrofe”, disse ainda.

O que pode acontecer? Perante uma atividade sísmica "muito acima" dos valores de referência, o CIVISA não exclui a possibilidade de um evento de maior magnitude ou possível erupção. O Centro elevou esta quarta-feira o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (de um total de cinco), o que significa “possibilidade real de erupção”.

Perante este cenário, o executivo açoriano recomendou à população com maiores vulnerabilidades da principal zona afetada na ilha de São Jorge que abandone as suas casas.

“O que se aconselha às pessoas que vivem entre as Velas e a Fajã das Almas é que façam uma deslocação das suas residências, sobretudo pessoas com mobilidade reduzida, pessoas dependentes de terceiros para as suas atividades básicas, pessoas residentes em edifícios sem garantias de segurança antissísmica e residentes em zonas próximas de vertentes ou falésias de particular perigosidade de deslizamento ou desabamento, como são as fajãs”, afirmou o governante.