Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 22 set 2022

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 

O que é que António Costa tem para dizer ao mundo?

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

No dia seguinte ao discurso de Vladimir Putin que colocou o mundo em alerta, com um país a mergulhar numa crise provocada pela inflação e consequências da guerra na Ucrânia, perante uma Europa a preparar-se para taxar os lucros extraordinários das grandes empresas e juros que ameaçam a estabilidade das economias ocidentais, o primeiro-ministro, António Costa, discursa na Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque, e reúne-se com o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres.

Esta será a terceira vez que António Costa faz uma intervenção no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 membros da ONU. Participou na reunião em 2017 e em 2020, neste caso por videoconferência devido à pandemia de covid-19.

Esta é a primeira Assembleia-Geral desde o início da guerra na Ucrânia, após a invasão pela Rússia, e, também, a primeira em formato presencial desde o início da pandemia. O tema é "Soluções por meio da solidariedade, sustentabilidade e ciência".

António Costa chegou a Nova Iorque na segunda-feira, dia em que participou na cimeira "Transformação da Educação", nas Nações Unidas, onde defendeu um "novo contrato social para a educação" que a reforce como "bem global comum", para combater as desigualdades e a exclusão.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro considerou que a comunicação do Presidente russo, Vladimir Putin, em que anunciou uma mobilização de reservistas para a guerra na Ucrânia, foi "uma grande desilusão" e elogiou o discurso feito pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, nas Nações Unidas.

Putin anunciou a mobilização de reservistas, referendos para a anexação de territórios ucranianos e prometeu recorrer a "todos os meios ao seu dispor para proteger" o país, numa alusão ao armamento nuclear, acrescentando: "Isto não é 'bluff'."

Já o presidente dos Estados Unidos da América acusou a Rússia de "violar descaradamente" os valores da ONU com "a guerra brutal e desnecessária" na Ucrânia e condenou a "ameaça nuclear sobre a Europa", declarando que "é impossível vencer uma guerra nuclear, ela não deve ser travada".

Agora é, também, a vez de António Costa.