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Newsletter diária • 24 mar 2025

 
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O que é que se pode aprender no Continente com as eleições da Madeira?

 
 

Edição por Ana Filipa Paz

Em menos de um ano e meio, a Madeira voltou às urnas, depois da apresentação de uma moção de censura pelo Chega sobre as investigações judiciais que envolvem membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD).

O Continente seguiu os mesmos passos e, um ano depois, vai a eleições depois do chumbo da moção da confiança do Governo de Luís Montenegro.

Quantas eleições tiveram a Madeira e o Continente?

  •  Madeira: em 2023 realizaram-se eleições regionais que deram a vitória a Miguel Albuquerque. Em 2024 anteciparam-se novas eleições, depois da acusação de casos de corrupção ao presidente do PSD/Madeira. Em 2025 voltam às urnas.
  • Continente: o Governo do Partido Socialista de António Costa foi eleito em 2022 e caiu em 2024, ano que deu vitória a Luís Montenegro. Um ano depois, volta a eleições.

O que nos dizem as eleições da Madeira?

  • Com três eleições seguidas, os eleitores preferem o partido mais perto da maioria absoluta e penalizam fortemente a oposição. O PS e o Chega são os dois partidos que perdem mais representação parlamentar.
  • O Chega perdeu mais de um terço dos seus eleitores e um deputado.
  • Os casos de corrupção são ignorados no momento de votação, e os atrasos do trabalho do Ministério Público não dão respostas. As suspeitas judiciais não contaram na decisão soberana dos madeirenses.
  • A esquerda deixou o Parlamento, assim como o PAN, partidos que não apresentam uma solução para os madeirenses.

O país é quem sai mais prejudicado:

  • Há um ano, o professor de Ciência Política no Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Marco Lisi, referiu à Lusa que que cerca de 25% dos inquiridos decidiram em quem votar no mês anterior às eleições, o que inclui a campanha eleitoral. Este ano, menos tempo haverá para tomar uma decisão ponderada.
  • A abstenção pode ser, por isso, maior.
  • A instabilidade abre espaço para movimentos de extrema-direita, que se assumem como livres de corrupção.
  • O que "mais sofre é o investimento", diz Mário Centeno ao Expresso. "Os agentes económicos adoram previsibilidade e gostam de saber avaliar o futuro".
  • A concretização de medidas aprovadas pelo Governo deverão atrasar com a dissolução do Parlamento.
  • Os madeirenses e os portugueses do Continente ficam cansados de permanente crise política. A harmonia social está em causa.
 
 
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E se não dormisse? Mafalda Santos traz "Aquilo que o Sono Esconde" ao É Desta Que Leio Isto de março
 
 

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