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Newsletter diária • 12 abr 2025

 
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O que fica da semana que passa. Para variar de Trump, vamos falar de Peter Navarro, “my Peter” para o presidente

 
 

Edição por Rute Sousa Vasco

Peter Navarro, 75 anos, doutorado em economia por Harvard e, até certo ponto na sua carreira, um defensor do comércio livre. Também o homem que alinhou com Trump desde o primeiro mandato e que, após o assalto ao Capitólio, preferiu ir preso do que prestar declarações ao Congresso americano sobre o que tinha acontecido. Virá daí também a forma carinhosa como Trump se lhe refere, “meu Peter”.

Mas, para o que interessa nesta semana de loucos em que cada dia foi uma montanha russa, Peter Navarro é o mentor da guerra comercial de Trump. A nomenclatura brasileira é bem mais assertiva neste ponto: ele é o “czar do tarifaço”.

Navarro começou por propor uma tarifa geral de 25% — as primeira tarifas anunciadas ao Canadá e ao México estavam neste patamar  — depois Trump  andou a brincar com vários “por cento” e chegou ao dia 9 de abril com a decisão de que, afinal, havia uma tarifa única de 10% para todos, suspensas por 90 dias, à exceção da China sobre a qual recairia uma taxa de 125%.

Ora, a China é precisamente a obsessão dos últimos 20 anos de Navarro. Em 2006 publicou o livro "Coming China Wars" e em 2011 "Death by China". Terá sido este livro que o levou até Trump, pela mão do genro do presidente, que descobriu a obra. Para quem tenha curiosidade, há também um documentário com narração de outro “presidente”, Martin Sheen, o saudoso Bartlett de “Left Wing”.

Agora, no papel de conselheiro do presidente para o comércio, abraçou a missão com corpo alma. Acredita, ou pelo menos afirma, que os Estados Unidos vão “voltar a fabricar coisas novamente, os salários reais vão subir, e os lucros vão aumentar". Os Estados Unidos vão ser felizes outra vez e pelo caminho vão endireitar o mundo, porque nada mudou desde que os mesmos Estados Unidos promoveram a globalização em todo o planeta e ganharam (muito) dinheiro com isso.

Pelo meio, desentendeu-se com Elon Musk, presumivelmente ainda “My Elon” para Trump, que o descreveu como "um idiota mais burro do que um saco de tijolos".

O tempo da história está tão acelerado que se torna difícil fazer um exercício de projeção para imaginar o que dirão desta semana louca aqueles que a contarem daqui a 100 anos. Talvez seja melhor pensar apenas a um mês, um século é claramente ambicioso para o mundo em que estamos a viver.

 
 
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