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Newsletter diária • 20 set 2021

 
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Olá, greves

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Terminadas as férias, o mês de setembro marca o regresso a uma série de atividades, desde as aulas ao trabalho. Contudo, são também assinaladas paragens anunciadas — as greves —, em manifestação por algo que poderá não estar tão bem aos olhos dos trabalhadores.

Assim, no início desta semana são previstos condicionamento em algumas áreas, como é o caso dos transportes e da educação.

  • Autocarros: 

Os trabalhadores das empresas rodoviárias privadas estão hoje em greve, com outra paralisação já marcada para 1 de outubro, em protesto por melhores salários, numa iniciativa que abrangerá mais de 90 empresas em todo o país.

Em declarações à Lusa, José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) explicou que este setor emprega mais de cinco mil trabalhadores e que a decisão de convocar a greve foi tomada depois de uma tentativa falhada de chegar a acordo com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop).

"Estas propostas que fizemos têm por base um acordo recente na TST [Transportes Sul do Tejo], não são uma novidade", destacou, acrescentando que a paralisação começa às 03:00 e prolonga-se até à mesma hora de terça-feira. Na Rodoviária de Lisboa a greve incluirá também todo o dia 21 de setembro.

De acordo com um comunicado publicado pela Federação no dia 13 de setembro, as reivindicações dos trabalhadores incluem "o aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros" e uma atualização na mesma percentagem para "o salário dos demais trabalhadores".

  • Escolas:

Os professores e pessoal não docente iniciam também hoje um segundo período de grave até quarta-feira, para contestar a precariedade e exigir melhores condições de trabalho.

A paralisação, convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), teve início no dia 14 de setembro e deveria terminar a 17, coincidindo com o arranque do ano letivo para 1,2 milhões de alunos, mas no último dia a estrutura sindical anunciou o prolongamento do protesto para esta semana.

Até sexta-feira, o STOP não tinha dados sobre o impacto da greve, referindo apenas que havia “escolas um pouco por todo o país encerradas”.

Entre os motivos da greve está a municipalização da educação, que se traduz na transferência do pessoal não docente para as autarquias e “dispensa de trabalhadores, que estavam prestes a entrar para o quadro”. A greve tem também como objetivo denunciar os "concursos injustos" de professores que, segundo o STOP, faz com que docentes menos graduados ultrapassem outros mais graduados.

A precariedade de milhares de professores que ficam durante mais de uma década num regime de contrato, a avaliação com quotas e a idade da reforma são outros dos motivos para o protesto.

 
 
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