Em tempos de Ómicron, a vacinação continua o seu caminho
Edição por Alexandra Antunes
A nova variante da covid-19, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), continua a fazer-se notar por todo o mundo. Em Portugal, já é responsável por 75% dos casos de infeção.
Neste sentido, a OMS referiu no seu boletim epidemiológico semanal que "o risco glocal ligado à nova variante preocupante Ómicron continua muito elevado", salientando ainda que "provas fiáveis demonstram que a variante tem uma vantagem de crescimento em relação à Delta, com um ritmo de duplicação de dois a três dias".
Ainda com incertezas associadas, a única coisa garantida é que a vacinação ajuda a atenuar os efeitos da covid-19. Por isso, Portugal continua o processo pelas faixas etárias mais novas: a marcação para a toma da vacina para crianças entre os 5 e os 11 anos está disponível, desde hoje, através do portal do autoagendamento para o período de 6 a 9 de janeiro.
"Estes quatro dias são dedicados exclusivamente à vacinação pediátrica e antecipam a possibilidade de vacinação de crianças dos 5 e 6 anos", pode ler-se no comunicado divulgado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Este será o segundo período destinado exclusivamente à vacinação de menores, depois de mais de 95 mil crianças entre os 9 e os 11 anos terem recebido a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer no fim de semana de 18 e 19 deste mês.
Segundo o planeamento da ‘task force’, a vacinação da segunda dose para as crianças abaixo dos 12 anos deverá acontecer entre os dias 5 de fevereiro e 13 de março.
Além disso, a Direção-Geral da Saúde divulgou na terça-feira que "as pessoas com 40 ou mais anos, que foram vacinadas com a vacina da Janssen há 90 ou mais dias, já podem recorrer aos centros de vacinação em regime ‘casa aberta'".
Está também em funcionamento a modalidade "casa aberta” para reforço de vacinação de todas as pessoas com 60 ou mais anos contra a covid-19 e/ou contra a gripe, acrescenta.
As autoridades de saúde alertam os utentes que devem consultar os horários antes de se dirigirem a um centro de vacinação, lembrando que os períodos da tarde "têm geralmente menos afluência".
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