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Newsletter diária • 27 mar 2025

 
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Para Filipe La Féria, o grande desafio é "fazer teatro num país que não ama a arte"

 
 

Edição por Alexandra Antunes

"Para mim, todos os dias são dias mundiais do teatro. É a arte mais bela, mais humana, olhos nos olhos com os espectadores. E é irrepetível, nenhum espetáculo é igual ao outro".

Quem o diz é Filipe La Féria, neste Dia Mundial do Teatro.

O nome do encenador anda de mão dada com o teatro musical em Portugal. Nasceu no Alentejo, mas foram os palcos em Lisboa que lhe prenderam o coração.

Atualmente tem dois espetáculos em exibição na capital — "A Bela e o Monstro" e "Fátima" — e "O Porto é uma Festa" a caminho da Invicta.

Recebe o SAPO24 na Porta dos Artistas do Politeama e sobe as escadas com a energia que o caracteriza. No seu gabinete, começa por mostrar uma maqueta da Capelinha das Aparições, mote para a conversa que se segue.

Para o encenador, a ópera-rock prestes a completar a 100.ª apresentação veio "numa altura em que as pessoas precisam de esperança", devido ao estado do mundo. Entre crises e guerras, recua no tempo e vai até 1917, para explicar a todos — crentes e não crentes — como os acontecimentos da Cova da Iria têm um lado "profundamente humano" e atual.

Contudo, admite que só faz o que faz pelo público, já que na política não se fia. Com "loucura e muita teimosia", continua a escrever a história do espetáculo em Portugal, país que considera deixa esquecer grandes nomes em pouco tempo.

Uma entrevista para ler nesta newsletter.

 
 
Patrícia Reis
 
 

Tentei ter uma conversa sobre a situação das mulheres na aldeia global que é o mundo e a resposta do outro lado foi: Ah, não sei se será bem assim, sabes que muita informação é construída e as mulheres estão muito melhores. Continuar a ler