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Newsletter diária • 08 jul 2021

 
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Em plena quarta vaga, sabemos hoje quem faz marcha à ré

 
 

Edição por António Moura dos Santos

Governo anuncia hoje novas medidas de combate à pandemia

Como tem acontecido todas as quintas-feiras, o Governo reúne-se hoje em Conselho de Ministros para discutir novas medidas de combate à pandemia, e uma coisa parece certa: é mais provável haver agravamentos do que alívios.

Ontem batemos um novo patamar na quarta vaga, chegando a mais de 3000 casos de infeções por Covid-19 registadas. Neste momento, a incidência é tão elevada que rebentou a escala da matriz de risco, que teve de ser alargada.

O Governo, além dos já habituais pedidos de cautela à população, apela também à calma. Marta Temido não só defendeu ontem na Assembleia da República que a atual matriz de risco ainda tem utilidade nesta fase, como reforçou aquilo que Marcelo tem dito cada vez que se pronuncia em público: há um aumento de casos, sim, mas a vacinação tem prevenido o pior.

Esta quarta, porém, foram oito os óbitos registados — não havia assim tantas mortes desde 14 de abril — e este dado será certamente levado em conta. Apesar de Marta Temido defender que é através da vacinação que o Governo pretende concentrar esforços para combater a pandemia, deixou escapar que há sempre a possibilidade de agravar medidas.

Na última quinta-feira, o Governo identificou 45 concelhos em risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19; a estes, não só foram aplicadas restrições — como, por exemplo, o fecho da restauração a partir das 15:30 ao fim de semana — como passou a aplicar-se uma proibição de circulação na via pública a partir das 23:00 e até às 05:00. Além disso, foi mantida a proibição de entrada ou saída da Área Metropolitana de Lisboa ao fim de semana.

Desta vez, a questão não parece incidir tanto em novas medidas e sim em quais concelhos vão passar a estar no mesmo patamar de restrições de Lisboa, ou seja, os 26 que estavam no nível de risco elevado podem vir a ser reavaliados em risco muito elevado. Além disso, os 21 concelhos colocados em situação de alerta podem também ver o seu nível agravado.

Vieira apresenta-se a Carlos Alexandre

Luís Filipe Vieira, empresário e presidente do Benfica, detido esta quarta-feira numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, tem hoje o seu primeiro interrogatório judicial.

Vieira passou a noite no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP na companhia do seu filho Tiago Vieira, o empresário José António dos Santos, conhecido como “o rei dos frangos”, e o agente desportivo Bruno Macedo.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) revelou que existem suspeitas de os quatro detidos estarem envolvidos em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

As suspeitas, ainda segundo o DCIAP, podem configurar “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

O comunicado do DCIAP diz que as detenções efetuadas serviram para “acautelar a prova, evitar ausências de arguidos e a prevenir a consumação de atuações suspeitas em curso”. Ou seja, podendo existir perigo de destruição de prova, perigo de fuga e continuidade da atividade criminosa, hoje podem sair medidas de coação que podem variar entre cauções de valor elevado ou até mesmo a prisão preventiva.

 
 
Ana Cabecinha: "Mesmo com um ano tão difícil, o meu objetivo é lutar por um diploma olímpico. Seriam quatro seguidos"
 
 

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Vida

 

A poucos dias da, por várias vezes adiada, estreia de “Bem Bom”, biopic sobre as Doce, recordemos a história do grupo que ajudou a moldar os anos 80 num Portugal acabado de sair de meio século de ditadura. Apesar da sua curta existência – sete anos –, as Doce deixaram marcas na música que ainda hoje perduram: como resistir a temas como 'Amanhã de Manhã' ou 'Ali Babá'?