Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 13 mar 2023

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 

Rússia e ONU sentam-se à mesa. O que vão discutir?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

A 8 de março, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reuniu-se em Kiev com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para "procurar soluções" que permitam alcançar uma "paz justa" para o conflito que dura há um ano.

Mas não foi só disso que se falou. Entre os temas, aquele que tem vindo a ser considerado de máxima importância: os cereais ucranianos.

Guterres assegurou, então, que é "crucial" prolongar o acordo sobre as exportações de cereais ucranianos alcançado com a Rússia, um pacto vital para o abastecimento mundial de alimentos — que termina em 18 de março.

Hoje, a Rússia e ONU voltam a sentar-se à mesa para discutir a possível extensão do acordo internacional. A reunião acontece em Genebra entre uma delegação interministerial russa e representantes da ONU, como é o caso do subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

O acordo alcançado entre a ONU, a Ucrânia, a Rússia e a Turquia, firmado em 22 de julho em Istambul e renovado a cada quatro meses, visa a exportação de cereais bloqueados nos portos ucranianos pelos combates e tem ajudado a aliviar a crise alimentar global provocada pela guerra desencadeada desde fevereiro de 2022 pela ofensiva militar russa.

Cerca de 20 milhões de toneladas de cereais foram exportadas no âmbito do acordo.

Apesar de classificar as negociações como difíceis, a Rússia já afirmou estar disponível para manter o acordo se os outros participantes o aplicarem numa base de igualdade, denunciando várias restrições impostas às exportações de produtos agrícolas e fertilizantes russos.

 
 
Francisco Sena Santos
 
 

O jornalismo, tanto em Portugal como pelo mundo, enfrenta a gravíssima crise da (ainda) falta de soluções estáveis, sérias, de financiamento que assegure a boa prestação do bem público central e essencial para qualquer sociedade democrática que é a informação jornalística. O jornalismo local está entre os primeiros sacrificados por este tempo de grande aperto no ofício. Continuar a ler