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Newsletter diária • 02 dez 2024

 
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Qual será a Palavra do Ano? Auricular, imigração, INEM e polícia entre dez candidatas

 
 

Editado por Beatriz Cavaca

Auricular, imigração, INEM e polícia são algumas das dez palavras finalistas para a escolha de "A palavra do Ano", uma iniciativa da Porto Editora para apurar os vocábulos mais pesquisados e que refletem os temas que marcaram o ano.

Estes primeiros resultados foram divulgados hoje pela Porto Editora, que promove esta votação ‘online’, “até ao último segundo do dia 31 de dezembro”, sendo a palavra vencedora desvendada nos primeiros dias de janeiro de 2025.

Normalmente, os dez vocábulos finalistas refletem os temas e acontecimentos que marcaram a vida coletiva ao longo de 2024, tendo a lista sido elaborada com base nas sugestões enviadas pelos portugueses, nas palavras mais pesquisadas no dicionário da Infopédia e no trabalho contínuo de observação da língua feito pela Porto Editora.

Entre aquelas, encontra-se a palavra “auricular”, por causa da celeuma levantada por declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre a transparência na comunicação social, a propósito da utilização de auriculares por jornalistas.

Os termos “imigração”, devido ao aumento do número de estrangeiros a viver em Portugal e consequente debate sobre políticas de acolhimento, e “inclusão”, a propósito das “políticas inclusivas na educação e no mercado de trabalho”, que refletem “o compromisso de garantir uma sociedade mais justa e equitativa”, também figuram entre os finalistas.

O “INEM” (Instituto Nacional de Emergência Médica) entrou este ano na lista dos mais votados, na sequência dos “desafios significativos” que enfrentou para responder às emergências médicas ao longo de todo o ano, agravados pela greve dos técnicos de emergência médica.

As palavras “jovem”, por causa do anúncio dos apoios para os jovens a nível fiscal, de habitação, mobilidade e educação, e “liberdade”, a propósito dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril, estão também entre as favoritas.

O vocábulo “polícia”, devido às exigências destes profissionais por melhores condições de trabalho em diversas ações de protesto, e o termo “transportes”, cujas políticas se têm focado na “mobilidade sustentável e na melhoria das infraestruturas”, finalizam a lista dos candidatos a palavra do ano.

Recorde-se que esta iniciativa é promovida pela Porto Editora há 16 anos e nas edições anteriores as palavras eleitas foram “professor” (2023), “guerra” (2022), “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).

*Com Lusa