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Newsletter diária • 12 jul 2024

 
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São assim as escolas e as notas neste país

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Não é novidade: todos os anos são conhecidos os resultados das escolas nacionais, com base nas notas dos exames, seguindo dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).

Este ano, numa lista que ordena os 500 estabelecimentos de ensino público e privado com mais de 100 provas realizadas no ano passado, os colégios voltam a ocupar os primeiros lugares tendo em conta a média obtida nos exames nacionais do secundário.

Estes são algumas das conclusões apresentadas:

  • A média dos exames dos alunos do Colégio Efanor, em Matosinhos, foi de 16,15 valores, colocando o colégio em primeiro lugar.
  • É preciso descer até ao 39.º lugar para encontrar a primeira escola pública com melhores resultados nacionais. São quase três valores e uma hora de carro que separam o Colégio Efanor da Secundária de Vouzela, a escola na vila da Beira Alta com uma média de 13,23 valores nos 119 exames realizados.
  • Este ano, a secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, volta a aparecer em 2.º lugar com uma média de 13 valores, uma escola que já ficou no topo da tabela vários anos ao longo das mais de duas décadas de rankings.
  • No top 10 das escolas públicas, a maioria fica no norte do país.
  • No final da tabela geral, com as médias mais baixas, surgem oito escolas públicas e duas privadas, nove das quais situadas na área metropolitana de Lisboa. A exceção é uma secundária nos Açores, na Povoação.
  • Olhando para as médias por distrito, volta a ser no norte que se encontram os melhores resultados: Viana do Castelo surge no topo da tabela (12,25), seguindo-se o Porto (12,20), Viseu (12,06), Braga (12,01) e Aveiro (11,82). Lisboa, o distrito com mais alunos e mais de 50 mil exames realizados, desce dois lugares em relação ao ano passado ficando em 9.º lugar (11,57 valores).
  • No geral, as notas atribuídas pelos professores aos alunos dos colégios são habitualmente mais elevadas do que nas escolas públicas, mas nos exames nacionais os estudantes do ensino privado também têm melhores resultados.

Com estes resultados, o que dizem os pais? A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) entende que as escolas são “muito mais” do que o resultado dos exames nacionais e defende que os ‘rankings’ divulgados hoje devem ser lidos de forma relativa.

"Os exames condicionam o acesso ao ensino superior e, por isso, também condicionam o ensino secundário, mas não são tão importantes no desempenho global do aluno e da pessoa que estamos a formar”, disse a presidente da Confap.

Para Mariana Carvalho, aquele é apenas um momento de avaliação, influenciado por vários fatores.

“Significa que naquelas escolas houve uma melhor classificação e uma melhor resposta aos exames. Não significa melhores escolas, nem que esteja a formar melhores pessoas”, sublinhou.

*Com Lusa

 
 
José Couto Nogueira
 
 

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