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Newsletter diária • 02 fev 2022

 
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Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca

 
 

Por Inês F. Alves

  • É como diz o provérbio: Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca. E a seca tem feito manchete nas últimas semanas, mesmo com o país "distraído" com a campanha eleitoral.
  • Estávamos a 18 de janeiro quando Vanda Cabrinha avisou que a situação era preocupante, sobretudo a sul. Dizia então a climatologista que a situação "não está ao nível de uma seca como tivemos em 2005. Mas se entre o final de janeiro e fevereiro não houver precipitação, a situação poderá agravar-se imenso”.
  • Apenas nove dias depois o IPMA viria esclarecer que é "muito provável" que a seca meteorológica se agrave em fevereiro.
  • Eis o diagnóstico: a seca que começou em novembro passado "mantém-se e agravou-se à data de 25 de janeiro", com 54% do território está em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema. E, a curto prazo, o IPMA não prevê que haja chuva significativa até 3 de fevereiro, por isso "será muito provável o agravamento da situação de seca meteorológica no final de fevereiro, em todo o território do continente".
  • A Direção-Geral de Agricultura já ativou planos de contingência nas zonas mais afetadas, sendo elas as zonas de Odemira, no Alentejo Litoral, e do Algarve.
  • Entretanto, o Governo restringiu o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca. Segundo o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, de acordo com as previsões do IPMA, há “80% de probabilidade” de 2022 ser um ano seco. A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, garantiu que o Governo já contactou a Comissão Europeia para fazer “um reforço e simplificação dos adiantamentos” de apoios aos agricultores para fazerem face à situação.
  • São esses mesmos apoios que os agricultores reivindicam agora, com urgência. “São precisas medidas urgentes e políticas concretas e efetivas para combater o problema da falta de água para o regadio, porque, infelizmente, corremos o risco de muitos agricultores abandonarem as explorações”, lamentou à Lusa David Ferreira, o responsável da empresa Frutas Tereso, produtora de citrinos no barlavento algarvio.
 
 
 
 

 
 

Significa isto que devemos acabar com as sondagens? Não sei. Duvido que consigamos viver sem elas. Não gostar de sondagens depois dos resultados é fácil. Difícil é dispensá-las antes. Continuar a ler

 
 
 
Agora é que isto ficou bom
 
 

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