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Newsletter diária • 15 nov 2022

 
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Somos oito mil milhões

 
 

Edição por Alexandra Antunes

O mundo alcançou hoje os oito mil milhões de habitantes, número resultante do crescimento vertiginoso da população durante o século passado, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Mas este grande número faz-se de outros tantos:

  • A população mundial levou até 1800 para chegar a mil milhões e há 100 anos ainda não chegava aos dois mil milhões;
  • O mundo precisou cerca de 12 anos para passar de 7.000 para 8.000 milhões, mas o crescimento demográfico vem desacelerando há décadas;
  • A taxa de crescimento anual atingiu o pico em 1964, quando atingiu 2,2%, e não parou de ser reduzida para menos de 1%;
  • De acordo com cálculos da ONU, vai demorar pelo menos 15 anos para o mundo somar os próximos mil milhões de habitantes;
  • O mundo terá cerca de 9,7 mil milhões de pessoas até 2050 e chegará a 10,4 mil milhões durante a década de 2080, permanecendo nesse nível pelo menos até 2100.

Posto isto, é necessário perceber onde está concentrado o crescimento populacional. No presente, a China é o país mais populoso do mundo, mas espera-se que até 2023 seja superada pela Índia — os dois gigantes asiáticos têm cada um mais de 1,4 mil milhões de habitantes. Os Estados Unidos são o terceiro país mais populoso do mundo, com cerca de 337 milhões, seguidos pela Indonésia (275 milhões), Paquistão (234 milhões) e Nigéria (216 milhões).

Segundo as previsões, é esperado que mais da metade do aumento populacional entre 2022 e 2050 ocorra apenas na República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.

Por outro lado, espera-se também que, no mesmo período, a população de 61 países ou áreas diminua em pelo menos 1% devido às baixas taxas de natalidade.

Para já, a ONU afirma que a marca de 8 mil milhões é um momento para comemorar e não para alarmismos por sermos tantos: vivemos num mundo com maior esperança média de vida, menos mortes maternas e infantis e sistemas de saúde cada vez mais eficazes — embora ainda não em todos os países.

 
 
Francisco Sena Santos
 
 

A liberdade passa pela aceitação da divergência e do conflito, com respeito pelo adversário e por regras comuns. A América que respeita estes valores da liberdade mostrou que está desperta. Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

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Marco Neves
 
 
 
 

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