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Newsletter diária • 22 ago 2022

 
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Somos um país de surdos?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Nos intervalos publicitários das televisões é frequente encontrar anúncios com soluções para problemas auditivos. Mostram famílias reunidas em atividades do dia a dia melhoradas pela possibilidade de escutar bem o que os outros dizem. Estas soluções, no entanto, não são todas iguais: se algumas são dispositivos médicos que respondem a necessidades específicas, outras são amplificadores que aumentam o som em geral.

A diferença entre um aparelho e um amplificador pode passar despercebida, mas os primeiros são dispositivos médicos, que obedecem a regras estritas e apenas devem ser comprados mediante a recomendação de um profissional de saúde que olhe para as características e problemas individuais de cada paciente. Os amplificadores não são dispositivos médicos e não reúnem consenso entre os profissionais de saúde, porque ao elevarem todos os sons de forma igual podem criar mais problemas do que aqueles que resolvem — afinal, se não usamos todos óculos com a mesma graduação, porque haveríamos de usar nos ouvidos amplificadores cuja calibração não distingue sons?

Além disso, quando se avança para a compra de um aparelho auditivo, por recomendação de um profissional de saúde, há cuidados a ter: é preciso estar consciente das diferenças entre os equipamentos, dos direitos que se tem e do tipo de acompanhamento de que se deve ser alvo — até porque muitas vezes, quando a primeira adaptação ao aparelho corre mal, as pessoas não voltam a tentar, o que, em última instância, coloca a saúde e a qualidade de vida em causa.

Mas, afinal, como está a saúde auditiva em Portugal? Serão mesmo necessários estes equipamentos? Devem ser comprados pela televisão? O SAPO24 escutou juristas e médicos para perceber como estão os ouvidos (e os aparelhos auditivos) dos portugueses.

 
 
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