Uma morte em "circunstâncias trágicas"
A Polícia Judiciária informou em comunicado que "procedeu à identificação e detenção fora de flagrante delito de três homens, portugueses, com 24, 22 e 21 anos de idade, por existirem fortes indícios da prática de crimes de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada, que vitimaram cinco agentes da Polícia de Segurança Pública, um dos quais, infelizmente, acabou por falecer, como consequência das agressões sofridas".
Dois dos suspeitos, fuzileiros da Marinha Portuguesa, depois de terem sido sujeitos à fase de inquérito inicial interno, foram encaminhados para a prisão de Tomar.
Os fuzileiros agora suspeitos de homicídio qualificado estavam retidos na base militar do Alfeite (em Almada) e foram enviados para a prisão militar, na qual passaram a noite.
Fonte da direção da PJ disse à Lusa que os dois fuzileiros deverão ser presentes ao juiz de instrução hoje ou amanhã. A mesma fonte esclareceu que foram efetuadas buscas domiciliárias e não domiciliárias aos três arguidos, nomeadamente às residências, viaturas "e aos objetos pessoais dos fuzileiros que estavam na unidade militar", agradecendo "a estreita colaboração da Marinha na realização das diligências” policiais.
O outro suspeito detido, um civil, está detido no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.
O agente da PSP de 27 anos, Fábio Guerra, que esteve em coma desde o passado sábado e internado no Hospital de S. José, acabou por morrer esta segunda-feira, devido a danos cerebrais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou tristeza e pesar pela morte do agente da PSP, assinalando as “circunstâncias trágicas” em que tal aconteceu. A ministra da Administração Interna também não deixou de manifestar a sua consternação por este acontecimento, realçando a coragem do agente policial e reiterando que as autoridades tudo farão para "o rápido esclarecimento dos factos".
Atualidade
Timor precisa de superar a imagem de “ilha insustentável” que o então jornalista Pedro Rosa Mendes analisou de modo notável e corajoso em novembro de 2008. Passaram mais de 13 anos. Esta primeira volta das presidenciais mostra que Timor continua sem alternativa forte à geração que conduziu com valentia a luta pela independência. Falta que apareça visão promissora entre as gerações seguintes à fundadora de 75. Continuar a ler