Segundo a tradição cristã, Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, trouxe a Escada Santa de Jerusalém para Roma no ano 326. Agora, volta a estar aberta ao público, conta o Vatican News.

Os 28 degraus de mármore podem ser subidos pelos peregrinos, mas só de joelhos. Segundo o padre Francesco Guerra, reitor do Santuário da Escada Santa, "o peregrino, no cansaço de subir, encontra-se com a dor que o próprio Jesus enfrentou na sua Paixão".

Ao subir, os peregrinos podem contemplar os frescos pintados ou ler um Evangelho com a Paixão de Jesus — o santuário disponibiliza a leitura em nove línguas, tendo um pequeno excerto para cada degrau subido.

A Escada Santa fica perto da Basílica de São João de Latrão, em Roma, e abriga a capela dos Papas, chamada Sancta Sanctorum, onde se venera a imagem do Santíssimo Salvador.

Por ser a escadaria do pretório de Pilatos, a "Scala Santa" é também conhecida como "Scala Pilati". Os primeiros testemunhos escritos desta memória da Paixão de Cristo estão numa passagem no Liber Pontificalis do tempo de Sérgio II (844/847) e numa Bula de Pascoal II (1099/1119).

Segundo a tradição, é concedida a Indulgência Plenária — perdão total dos pecados — a quem sobe de joelhos a Escada Santa, meditando a Paixão de Cristo, reze, se confesse e comungue. O mesmo é atribuído a quem está fisicamente impedido de subir as escadas mas cumpre o restante procedimento.