Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano defendeu que Benjamim Netanyahu procura impor a sua agenda pessoal “enquanto se gaba do genocídio” e das deslocações forçadas que está a cometer em Gaza.

O Governo da AP, com sede em Ramallah, na Cisjordânia, assinalou que as palavras de Netanyahu reforçam os “crimes” que as forças israelitas estão a cometer contra o povo palestiniano, além de violarem flagrantemente todos os acordos e normas internacionais que garantem a segurança dos civis neste tipo de conflito.

Segundo a AP, após 100 dias de ataques ao enclave palestiniano, as forças israelitas arrasaram casas e instalações civis, cometeram “centenas de massacres” e impuseram deslocações forçadas aos seus residentes, “sob falsos pretextos e desculpas”.

Hoje, Netanyahu dirigiu-se aos deputados do Knesset para sublinhar que Israel vai continuar a ofensiva na Faixa de Gaza até conseguir uma vitória “completa e total” sobre o “regime do Hamas”.

De acordo com o último balanço apresentado pelas autoridades sanitárias da Faixa de Gaza, 25.700 pessoas morreram e 63.740 ficaram feridas desde 07 de outubro de 2023 devido aos ataques israelitas em resposta à ofensiva do Hamas.