Trata-se da primeira vez que a administração de Biden pede ao Congresso para aumentar o financiamento à Ucrânia, desde que os republicanos assumiram o controlo da Câmara de Representantes, em janeiro, após as eleições legislativas de novembro de 2022.

O pedido serve, portanto, como um teste ao apoio que a Ucrânia continua a ter no Congresso, uma vez que algumas figuras do Partido Republicano, incluindo o ex-presidente Donald Trump, têm questionado o envio de grandes quantias de dinheiro a Kiev.

O presidente da Câmara Baixa, o republicano Kevin McCarthy, já afirmou, em junho, que qualquer pedido de urgente de fundos para a Ucrânia “não irá a lado nenhum” e avisou Biden de que se quiser mais fundos terá de submeter-se ao longo processo de debate legislativo.

Incluídos no total de 24.068 milhões de dólares (cerca de 21.900 milhões de euros), estão 13,1 mil milhões de dólares (11.931 mil milhões de euros) para continuar a enviar armas para Kiev, reabastecer as reservas de armamento dos EUA e continuar a fornecer apoio de inteligência.

Desde o início da guerra, os EUA já destinaram 60 mil milhões de dólares (54.651 milhões de euros) à Ucrânia, incluindo mais de 40 mil milhões de dólares (36.434 milhões de euros) em apoio miliar.