"Da nossa parte, houve a expressão de que estamos muito empenhados para que se criem condições para haver decisões concretas em diversas áreas prioritárias do sistema judicial. Isto não se faz com um mega-acordo, mas sim através de decisões concretas", disse o vice-presidente da Assembleia da República, à saída do Ministério da Justiça, em Lisboa.

José Manuel Pureza destacou como prioridades "uma maior facilidade no efetivo acesso dos cidadãos à Justiça, a urgente dignificação do sistema prisional, nomeadamente no que toca à reinserção social, a necessidade de mais funcionários judiciais e o combate à morosidade dos processos, com encurtamento de prazos, eventualmente, sem perder o rigor e os direitos de defesa, em especial no direito fiscal e administrativo".

"Em relação ao documento do PSD, a avaliação que fazemos é a de que é muitíssimo escasso em propostas naquelas áreas concretas. É um enunciado de intenções. Sem propostas concretas não pode haver acordo. Tem de haver algo para negociar e debater politicamente até se atingir um entendimento maioritário", concluiu.