“Um dos foguetes russos atingiu o MQ-9 dos Estados Unidos da América, danificando gravemente a hélice”, disse o comandante da 9.ª Força Aérea no Médio Oriente, tenente-general Alex Grynkewich, num comunicado.

“Apelamos às forças russas na Síria para que ponham um fim imediato a este comportamento imprudente, não provocado e não profissional”, afirmou, citado pela agência Associated Press.

Grynkewich acrescentou que um dos membros da tripulação que operava o drone remotamente manteve o aparelho no ar e conseguiu levá-lo de volta à base.

O incidente, ocorrido no domingo, é o mais recente de uma série de “encontros” entre caças russos e aviões norte-americanos que sobrevoam a Síria.

Em todos os casos, exceto num de há uma semana, os aviões norte-americanos eram drones MQ-9 sem tripulação.

A exceção ocorreu em 16 de julho, quando um caça russo Su-35 se aproximou de um avião de vigilância MC-12 norte-americano com tripulação que efetuava operações de apoio à missão internacional contra o grupo “jihadista” Estado Islâmico.

Os militares norte-americanos disseram na altura que a manobra do avião russo tinha colocado em perigo a tripulação do MC-12.

No início de julho, Washington declarou que aviões russos tinham pressionado drones norte-americanos MQ-9 sobre a Síria em duas ocasiões no espaço de 24 horas.

Em março, os Estados Unidos denunciaram que um avião de combate russo tinha danificado o propulsor de um ‘drone’ que operava sobre o Mar Negro, provocando a sua queda. Moscovo negou qualquer responsabilidade.