O documento que pretendia aumentar e melhorar a oferta de habitação em Lisboa proposto pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, foi chumbado pela oposição. Como reação, o autarca refere que "mais uma vez a oposição revela-se de costas voltadas para a cidade".

A partilha desta opinião do autarca da capital foi feito na sua rede social, Twitter, depois da Carta de habitação ter sido chumbada.

Recorrendo às redes sociais, Carlos Moedas sublinhou que "lamentavelmente a oposição (PS, BE, LIVRE, Cidadãos por Lisboa) impediu os lisboetas de se pronunciarem sobre a estratégia de habitação que apresentámos. Chumbaram aquela que seria a primeira carta habitacional de um município que concretizaria a construção, a reabilitação e o apoio à renda a milhares de lisboetas".

Acrescentou ainda que "mais uma vez a oposição revela-se de costas voltadas para a cidade". Porém, garantiu que não iria desistir e prometeu que "Lisboa terá melhor oferta de habitação, iremos reduzir as assimetrias no acesso à habitação e vamos regenerar a cidade esquecida ao longo dos últimos 14 anos".

Recorde-se que este programa agora inviabilizado pela oposição na Câmara de Lisboa procurava, segundo a Câmara, aumentar e melhorar a oferta de habitação pública, em parceria e privada, reduzir as assimetrias no acesso à habitação e regenerar a cidade esquecida, com o mapeamento das zonas de prioritárias.

O programa tinha sido apresentando em fevereiro passado pelo presidente e pela vereadora da Habitação, Filipa Roseta.

Na altura, sublinhava que Lisboa tem um potencial para disponibilizar mais de 9 mil fogos, entre construção nova e reabilitação, estando inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) 343 milhões de euros para apoio à reabilitação e construção em Lisboa até 2026.